9 Veículos queridinhos dos brasileiros que já saíram de linha

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Quem não se lembra da Kombi, veículo da marca Volkswagen que marcou história em seus 56 anos de existência? E do Monza, lançado pela General Motors em 1982 como um sedan de luxo e que durante três anos consecutivos (1984, 1985 e 1986) foi o carro mais vendido no país? Diversos carros que marcaram história dos brasileiros já saíram de linha, mas continuam na memória de muitos. Relembre alguns desse veículos que fizeram história no mercado automobilístico do Brasil.

Corcel: O carro foi lançado em 1968 e sua produção durou até 1986, quando a segunda geração do modelo (conhecida como Corcel 2) saiu de linha. O projeto original do veículo, elaborado pela Willys Overland em parceria com a Renault (a Ford tomou controle da Willys em 1967), surgiu para desenvolver uma nova linha de carros médios que revolucionaria o segmento no país. O Corcel trazia motor 1.3 litro de 68 cv (SAE) com sistema de refrigeração selado (inédito naquele tempo) e tração dianteira.

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Fusca: Primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen, o Fusca foi o carro mais vendido no mundo. Seu projeto teve origem no início da década de 1930 e foi desenvolvido pelo engenheiro Ferdinand Porsche em sua própria garagem, em Stuttgart, na Alemanha, onde ainda hoje é a sede da Porsche. O Fusca ficou pronto e disponível para testes somente em 1935, mas em maio de 1938 é que foi aprovada a construção de uma fábrica do veículo. Ao longo destes 70 anos de vida, o Fusca tradicional teve muitas alterações, mas manteve o mesmo visual básico. Em 23 de março de 1953, a primeira filial da Volkswagen foi instalada no Brasil com a missão de popularizar o veículo no páis. Seu último modelo foi produzido no México em 2003. Em 1997, a Volkswagen lançou o New Beetle, reedição do muito consagrado Fusca.

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Chevette: Lançado no Brasil em 1973 pela General Motors, o veículo foi fabricado até 1993. Ao longo dos 20 anos de fabricação, ganhou diversas versões como a Hatch, Marajó, GP e SL. O Chevette sempre foi bom na mecânica, mas seu ponto fraco sempre foi o conforto, motivo de reclamação de muitas pessoas e compradores. Em fevereiro de 1980 o Chevette teve a 500.000 unidades produzidas com 94.816 exemplares vendidos, recorde absoluto na época.

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Oggi: Lançado no Brasil em 1976 pela Fiat, foi o primeiro sedã da marca italiana fabricado no país e teve apenas 20.419 unidades comercializadas. Trouxe inovações técnicas, como o sistema cut off (comum atualmente em injeção eletrônica), um dispositivo acoplado ao carburador comandado por uma pequena central eletrônica que corta o fornecimento de combustível de marcha lenta em desacelerações, e válvula “Thermac” nas versões a álcool (posteriormente estendida para gasolina), encarregada de levar ar aquecido pelo coletor de escapamento para o motor durante a fase de aquecimento. O Oggi não fez muito sucesso, provavelmente pelas críticas de sua traseira alta e retilínea destoar bastante do conjunto. Saiu de linha em 1985.

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Brasília: Produzido de 1973 até 1982 pela Volkswagen do Brasil, foi projetado para aliar a robustez do Volkswagen Fusca com o conforto de um automóvel com maior espaço interno e desenho mais contemporâneo. O sucesso do Brasília inclusive inspirou a criação da versão mais moderna da Variant, em 1977. Mesmo tendo saído de linha há cerca de 30 anos, é comum ver o carro nas ruas do Brasil. o automóvel foi imortalizado na música “Pelados em Santos” do grupo “Mamonas Assassinas”.

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Uno Mille: Depois de quase 30 anos de produção nacional, o veículo finalmente saiu de linha em janeiro de 2014. Encarado como revolucionário por causa de seu design moderno para a época em que foi lançado, é até hoje, referência em espaço interno e visibilidade entre os hatches compactos. Com 3,7 milhões de unidades produzidas no Brasil, o Uno deu início a soluções inéditas, como o estepe instalado no vão do motor e o limpador de para-brisa com braço único e inaugurou no Brasil, o segmento dos carros modernos com motorização igual ou menor que 1000cc. O modelo foi aposentado depois que a Fiat julgou economicamente inviável a instalação de airbags e freios ABS, itens de segurança obrigatórios em 2014.

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Monza: Fabricado pela General Motors do Brasil entre os anos 1982 e 1996, foi durante três anos consecutivos (1984, 1985 e 1986), o carro mais vendido no país. Sua primeira versão tinha 3 portas e motor 1.6, logo depois no mesmo ano ganhou opção de motor 1.8 devido as criticas com relação à performance modesta. Em 1983 ganhou as versões Sedan 4 portas e Sedan de 2 portas, sendo essa última a mais vendida, embora ela tenha sido retirada de produção em 1995. Conviveu pacificamente com o Vectra de primeira geração, desde o lançamento deste em 1993 até Abril de 1996, quando o Vectra de segunda geração no Brasil foi lançado, obrigando sua aposentadoria definitiva.

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Del Rey: Considerado um sedan de luxo da Ford. foi lançado no início dos anos 80 e descontinuado dez anos depois, quando foi substituído pelo Versailles. De 1981 até 1984 foi disponibilizado nas versões Del Rey “Prata” e “Ouro”, de duas e quatro portas, disponível também na versão station wagon. A partir de 1985 houve uma remodelagem estética e evolução mecânica, com o propulsor passando a ser denominado CHT. A partir de 1989, o propulsor CHT 1.6 foi substituído por um AP 1.8 da Volkswagen acompanhado da caixa de câmbio com cinco marchas e reforço na suspensão, o que não favoreceu seu desempenho.

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Opala: Foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela General Motors no Brasil, tendo sido produzido de 1968 a 1992. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C/Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. Ao longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de abril de 1992.

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