11 carros bons e potentes que você pode comprar por menos de R$ 10 mil reais

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A grana está curta, mas está lá. Sua missão: comprar um carro. Pedimos a ajuda dos nossos leitores e fizemos esta lista com sete sugestões de carros para comprar gastando até R$ 10 mil!

Pode parecer inacreditável, mas o leque de opções de carros bacanas nesta faixa de preço é bem vasto. Nossos leitores sugeriram de tudo, entre opções bem racionais e verdadeiros tiros no escuro. Tentamos equilibrar as coisas, escolhendo os carros mais votados e comentados. Agora, fique com o resultado!

Chevrolet Monza

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Chevrolet Monza, fabricado pela GM (General Motors do Brasil) entre os anos 1982 e 1996. Era derivado do Opel Ascona alemão. Eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1983, 1987 e 1988. Durante três anos consecutivos (1984, 1985 e 1986) foi o carro mais vendido no país. Custando entre R$ 5 e 9 mil, é um exemplo de desempenho e conforto, vale cada centavo aplicado.

Chevrolet Vectra A

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O Vectra A representou uma grande evolução em desenho, estrutura e acabamento. Embora a maioria de seus componentes fosse importada, o motor era o mesmo 2.0 8v de 116 cv do Monza. Por dentro, capricho e bons equipamentos mesmo na versão de entrada GLS, que já vinha com ar-condicionado e direção assistida. Acima dele, O CD tinha até imitação de madeira no painel e nos revestimentos de porta. Com R$ 10 mil reais você consegue um Vectra muito bem conservado.

Volkswagen Golf Mk3

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Se você conseguir encontrar um bom Golf de terceira geração por menos de R$ 10 mil, pense bem antes de desperdiçar a oportunidade. O Golf sempre foi famoso por seu bom acabamento, dinâmica acertada e confiabilidade. Com a terceira geração, disponível no Brasil entre 1993 e 1999, não é diferente e, se tiver sorte e paciência (deu para notar que estas duas coisas são essenciais na compra de um carro de até R$ 10 mil, não é?), você pode encontrar um GTI em bom estado.

Fiat Tempra

Foto: AutoCustom

Quando foi lançado no Brasil, em 1991, com motor 2.0 carburado de 99 cv, o Tempra quase que instantaneamente tornou a concorrência, formada por Chevrolet Monza e Volkswagen Santana, obsoleta. Infelizmente, problemas de projeto e confiabilidade deram má fama ao primeiro sedã médio da Fiat no Brasil, desvalorizando o carro e fazendo com que, hoje, ele seja um carro barato, embora quase nunca bem conservado. Contudo, se encontrar um bom Tempra — certamente por menos de R$ 10 mil — você terá um carro espaçoso, de ótimo coeficiente aerodinâmico (apenas 0,28, segundo a fábrica) e, dependendo da versão, ótimo desempenho. Só não espere encontrar um Tempra Turbo em estado aceitável por este valor.

Chevrolet Astra

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O Astra a que nos referimos é o modelo importado da Bélgica em 1995 e 1996. Embora o carro viesse da Europa, o motor era fabricado no Brasil — o conhecidíssimo Família II de dois litros e 116 cv que equipou vários Chevrolet no Brasil. Com boa oferta de equipamentos  — vidros elétricos, direção hidráulica, ar-condicionado  e airbag opcional (que trazia, como bônus, um volante com emblema Opel) — e versões hatch e perua, o “Astra belga”, como ficou conhecido, oferece desempenho, estabilidade e conforto por algo entre R$ 8 mil e R$ 10 mil. Não é muito comum encontrar um exemplar bem conservado e as peças de acabamento são bem difíceis de encontrar mas, tomados os devidos cuidados, pode ser um excelente daily driver.

Volkswagen Apollo

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Um dos primeiros frutos da joint-venture Autolatina, formada por Ford e Volkswagen, foi o Escort com motor AP 1800. Apresentado em 1990, o Apollo levou as coisas um pouco mais longe, sendo uma versão Volkswagen do Verona, o sedã de duas portas derivado do Escort. Com emblemas VW, painel exclusivo e caráter mais esportivo (e, dizem, suspensão mais firme), o Apollo pode ser esquecido pelo grande público, para a alegria de seus admiradores, que podem comprar um exemplar em excelentes condições por menos de R$ 10 mil. Só é preciso procurar bem.

Ford Escort (1997-2003)

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A última geração do Escort a ser vendida no Brasil é um dos carros mais completos e modernos que se pode comprar por menos de R$ 10 mil (embora os exemplares impecáveis cheguem a custar R$ 12 mil). Recomendamos procurar um GLX, com motor Zetec 1.8 16v de 115 cv, trio elétrico, ar-condicionado, direção hidráulica e, com sorte, airbags. Vem nas versões hatch de duas ou quatro portas e perua. Há também o Escort RS, um GLX com aparência esportiva e oferecido apenas com duas portas. Se quer algo mais econômico e barato de manter, uma boa pedida é o Escort GL com motor RoCam 1.6 8v de 95 cv.

Gol GTi

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O Volkswagen Gol GTi foi um carro que marcou história no Brasil por ter sido o primeiro veículo equipado com injeção eletrônica de série. Além disso, à época do seu lançamento, em 1989, tinha um desempenho fabuloso graças ao motor AP 2.0 em um carro leve como o Gol. Apersar de alguns exemplares raros com pouca quilometragem custarem verdadeiras fortunas, atualmente se você realizar uma minuciosa procura é possível encontrar um bom GTI por R$ 10 mil reais.

Chevrolet Kadett

Fabricado pela Chevrolet entre 1989 e 1998. Também vendido com a marca Opel, o primeiro Kadett foi lançado na Alemanha em 1936, e a versão E do Kadett chegou ao Brasil em 1989 baseado no modelo alemão de 1984. No total, 459.068 veículos Kadett foram produzidos no Brasil até a sua substituição pelo Astra em 1999.

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Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1991. Acredite, é possível comprar um em bom estado por menos de R$ 10 mil reais.

Volkswagen Santana 1.6 MSI e 1.4 TSI

Santana foi produzido pela Volkswagen em diversos países, derivado do Volkswagen Passat alemão. Foi produzido na Alemanha, Espanha, África do Sul, Japão (sob a marca Nissan), Brasil, Nigéria, México, China e Argentina. Atualmente é produzido apenas na China, pela Shangai Volkswagen. Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1989. Recebeu o título Eleito do Ano em 1991 pela revista Quatro Rodas.

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No Brasil o Santana Teve como principal concorrente o Chevrolet Monza, derivado do Opel Ascona alemão. Este teve maior sucesso no mercado brasileiro, não necessariamente por ser um produto melhor, mas sim por se apoiar na já tradicional imagem de veículos de luxo da General Motors, inaugurada pelo excelente, mas já muito antiquado Chevrolet Opala lançado em 1968 e que ainda se mantinha firme no mercado.

O Santana, por sua, vez escorava-se no sucesso do Passat, que teve a missão de apresentar ao público brasileiro todos os atributos da mecânica Audi/VW refrigerada a água. Assim como na Alemanha, o Santana surgia como uma evolução natural do Passat: mantinha os atributos básicos (qualidade, durabilidade, confiabilidade), entretanto, o padrão de acabamento e o nível de equipamentos do Santana, não o faziam compatível com seus concorrentes da GM.

O Santana e o Monza foram grandes adversários na década de 80. Foi lançado em 1984 nas versões CS, CG e CD, em ordem crescente de acabamento. Completo, vinha equipado com rádio toca-fitas, rodas de liga-leve, bancos especiais, vidros e travas elétricas, direção hidráulica progressiva, ar-condicionado, câmbio automático (estes três últimos itens opcionais na versão topo de linha CD) e acabamento exclusivo de boa qualidade.

Pequenas, porém significativas alterações mecânicas surgiram desde o lançamento até 1987, como alterações no câmbio (mais curto, para melhorar o desempenho) e a adoção dos motores AP contribuíram para o pequeno aumento nas vendas. 1987 também foi ano em que ocorreram as primeiras alterações de estilo na linha: os para-choques passaram a ser integrais, idênticos aos utilizados pela linha alemã do Passat desde 1985. Novas nomenclaturas foram utilizadas para diferenciar as versões CL, GL e GLS, sendo que a primeira era um truque da Volkswagen para pagar menos impostos e utilizada ao vender unidades do modelo CL sem opcionais, que era equivalente ao antigo CS. O GL era equivalente ao antigo CG e tinha uma imagem ligeiramente mais esportiva que os demais. Nos primeiros anos foi vendido somente com motorização a álcool. A versão de 4 portas foi fabricada somente em 1987 e seu acabamento mais simples quando comparado ao GLS, porém com o mesmo nível de equipamentos, diferenciava-o da versão top-de-linha. Nos dias atuais é possível encontrar um Santana em perfeito estado por menos de R$ 10 mil reais.

Chevrolet Omega

O Chevrolet Omega é um automóvel que foi fabricado pela General Motors no Brasil (com a marca Chevrolet), na Europa (com a marca Opel) e na Austrália (com a marca Holden).

Inicialmente, o Omega foi lançado em 1986 pela Opel, uma subsidiária da General Motors na Alemanha, tendo sido produzido na fábrica de Rüsselsheim até o ano de 2003 e exportado para vários países, inclusive sob as marcas Vauxhall Carlton e Cadillac Catera.

Uma versão esportiva do modelo também foi produzida em série limitada sob a marca Lotus, que na época também pertencia ao grupo GM, durante o segundo semestre de 1990, para o mercado europeu.

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Outras versões dos modelos australianos do Holden Commodore também foram comercializadas internacionalmente sob diversos nomes como Chevrolet Lumina, Chevrolet Caprice, Chevrolet SS, Pontiac GTO, Pontiac G8 e Vauxhall VXR8.

Em 1992 foi apresentado ao mercado brasileiro pela Chevrolet, produzido pela montadora na cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo.

Seu lançamento introduziu tecnologias inexistentes nos demais carros nacionais daquela época. Dentre suas qualidades, destacava-se o bom desenho aerodinâmico, a performance, a segurança, o conforto e a qualidade empregada no acabamento. Tais qualidades o levaram a conquistar o prêmio Carro do Ano pela revista Autoesporte em 1993, Prêmio O Eleito do Ano, revista Quatro Rodas de 1993[1], o Good Design Award no Japão, em 1986, 1987, 1988 e 1989, pela sociedade Car of the Year em 1987, pela revista australiana Wheels Magazine em 1997 , o Golden Snowflake de Design Avançado na França em 1987, e várias outras premiações na imprensa.

A Chevrolet tinha como meta atingir o mercado do Opala, um carro desenvolvido a partir da carroceria do Opel Rekord C de 1966 e que encontrava-se em produção desde 1968, após uma série de adaptações.

A primeira geração, Omega A, foi produzida na Alemanha até 1994, e no Brasil até 1998. A versão introduzida no Brasil em 1992 era a que estava para ser aposentada na Alemanha, dando ao Omega alguns anos de sobrevida. Essa estratégia de introduzir modelos decadentes no primeiro mundo em países emergentes continua sendo utilizada pelas montadoras até os dias atuais.

A segunda geração, Omega B, foi lançada na Alemanha em 1994 e não chegou a ser vendida oficialmente no Brasil, embora algumas unidades tenham sido importadas por empresas independentes. Em 1999 passou por um face-lift para o mercado Europeu, prorrogando suas vendas até 2003, quando foi dada por encerrada a sua produção.

A segunda geração introduzida oficialmente no mercado brasileiro em 1998, era produzida pela Holden, uma subsidiária da General Motors, com fábrica localizada na cidade de Elizabeth, na Austrália.

O modelo vendido no Brasil era referente ao Holden Commodore VT australiano, o qual compartilhava da mesma plataforma do Omega B alemão. Manteve-se com vários aprimoramentos até o ano de 2007, correspondentes aos modelos VX, VY e VZ do Commodore australiano.

Em 2007, houve uma reestruturação geral do modelo, utilizando a plataforma GM Zeta, um chassi inteiramente novo. Este modelo foi produzido na Austrália como Holden Commodore VE até o ano de 2013, mas comercializado no Brasil com a marca Chevrolet somente até o ano de 2012. Um Omega por R$ 10 mil vale cada centavo pago.

Com informações de DALMO HERNANDES/FlatOut

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