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4 coisas sobre carros com mais de 5 anos de uso que você tem que saber

Muitos acreditam que comprar um carro com mais de 5 anos é pagar para ter problema, seja pelo suposto alto custo com a manutenção ou por problemas herdados ao longo dos quilômetros percorridos. Essas questões seriam mitos ou verdades? Para esclarecer essas e outras dúvidas, conversamos com o engenheiro Renato Romio, chefe da divisão de motores e veículos do Instituto Mauá de Tecnologia. Confira o que ele diz:

Foto reprodução

1. Um carro com 5 anos ainda é novo?

Verdade. Hoje em dia, os carros são fabricados para durar, em média, até 200 000 quilômetros. O mais comum é atingir essa quilometragem depois de uma década de uso. Portanto, aos 5 anos – e com quilometragem abaixo de 200 000 –, o carro pode, sim, ser considerado novo.

2. O custo da manutenção dobra a cada ano?

Mito. O valor da revisão independe da idade do carro e não dobra de um ano para outro apenas porque ficou um ano mais velho. O valor da manutenção está muito mais ligado à quilometragem. Além disso, o custo pode ser reduzido se for planejado e programado. Isso ajuda a evitar surpresas desagradáveis com peças que quebram e prejudicam outras, o que pode agravar o prejuízo.

3. Carro com mais de 5 anos só dá dor de cabeça?

Mito. Antes de ultrapassar 200 000 quilômetros, o carro dá pouca ou praticamente nenhuma dor de cabeça para o dono. Essa quilometragem normalmente é atingida depois de uma década de uso. Tal pensamento vem dos anos 1970 ou 1980, quando os carros eram fabricados para durar quatro ou cinco anos. Longe da nossa realidade. “A quilometragem nos anos 1970 zerava depois de 99 999”, lembra o especialista. “Hoje, o hodômetro tem mais um dígito exatamente porque o carro dura mais.”

4. A idade do carro afeta o desempenho do motor?

Mito. A diferença é que um carro com 10 anos de uso é da geração de carros de dez anos atrás. “A tecnologia evolui. Atualmente, os carros populares são muito mais potentes do que eram há dez anos”, indica o especialista. A diferença hoje em dia, no entanto, é muito menor do que era até a década de 1980, por exemplo. “Um carro de 1985 era infinitamente mais potente do que um de 1975, que já era muito mais evoluído do que o de 1965”, explica. Porém, um modelo 2017 não é tão diferente de um 2007. (Fonte: *Quatro Rodas)

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