5 carros com versões atuais ruins, mas quase todo mundo gosta

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No geral, os brasileiros fazem boas escolhas. O Onix é o carro mais vendido do Brasil, e sua versão automática equipada com motor 1.4 nos surpreendeu não apenas pelo conforto, mas também pela economia. No segmento de sedãs médios, o Corolla mantém uma boa distância do segundo colocado, Honda Civic. E nem precisamos falar do sucesso do Compass, um dos nossos carros favoritos.

Mas nem todos os carros que vendem bem são legais. Muitos modelos que aparecem em boas colocações no ranking da Fenabrave têm conjuntos que ficam abaixo do ideal. A reportagem lista cinco modelos ruins, mas que as pessoas continuam comprando. Acompanhe!

1 – Volkswagen Gol – a partir de R$ 43.840

Foto reprodução

É bom começar falando que nem todos os modelos de nossa lista são necessariamente ruins. Alguns sofrem apenas pelas decisões estratégicas de cada fabricante. Esse é o caso do Gol, que ostentou por 27 anos consecutivos o título de carro mais vendido do Brasil. A geração atual foi apresentada em 2008, e permanece nas concessionárias até hoje com poucas mudanças.

Os dez anos de mercado deixaram o Gol um tanto quanto cansado no visual, mas ele continua vendendo bem. De acordo com o ranking da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos), o compacto da Volkswagen é o quarto carro mais vendido do Brasil no agregado de 2018. O preço que a montadora cobra é alto. Para sair de Gol Trendline com o menor número de equipamentos possível, você terá que desembolsar R$ 43.840. O valor é alto, para um carro com dez anos de idade, motor 1.0 e câmbio manual.

2 – Renault Kwid – a partir de R$ 32.490

Renault Kwid: um dos menores carros da marca foi concebido para ter baixo custo, mas tem mostra do sinais de fragilidade

O Kwid é a aposta da Renault em um novo segmento: os subcompactos. Seu lançamento despertou a curiosidade do público que curtiu a ideia de ter um “mini-SUV” para uso urbano. O preço também era convidativo, sendo um dos carros mais em conta do Brasil de sua época.

O Kwid é a aposta da Renault em um novo segmento: os subcompactos. Seu lançamento despertou a curiosidade do público que curtiu a ideia de ter um “mini-SUV” para uso urbano. O preço também era convidativo, sendo um dos carros mais em conta do Brasil de sua época.

É uma pena que o conto de fadas não tenha durado muito tempo. O Kwid sofreu o maior recall de um modelo em 2017. Todas as 20 mil unidades vendidas até outubro do ano passado foram chamadas de volta às concessionárias para manutenção no sistema de freios que apresentava diversas falhas.

Em maio de 2018, o Kwid aparece na décima primeira posição no ranking de mais vendidos da Fenabrave. A fragilidade, bem como a simplicidade do conjunto, continuam sendo os principais fatores que tem atrapalhado a vida do modelo da marca francesa. De fato, o carro tem suas qualidades, principalmente no ajuste de trambulação que chega a ser superior até que o do Sandero. Mas detalhes como ausência de variador de fase no motor, economia de fios elétricos na cabine, espaço interno apertado, acabamento bem simples, entre outros, são pontos que acabam desagradando no dia a dia.

3 – Ford Fiesta – a partir de 56.690

Fiat Mobi Way: espaço interno apertado e versões com o já antiquado motor 1.0 Fire entre os pontos fracos

O Fiesta tenta sobreviver em um segmento dominado pelos rivais VW Polo e Fiat Argo. Com alguma dificuldade, o carro ainda consegue ficar numa posição do ranking de vendas acima de carros como Renault Logan, VW Up e Honda City. A Ford até tentou renovar o modelo no final ano passado, deixando o visual mais esportivo e a suspensão mais firme.

O hatch também sofre por conta da idade. Desde que essa geração do Fiesta chegou ao Brasil, em 2009, o modelo mudou pouco. Passou de um dos carros mais competentes do mercado para um modelo defasado, que sofre na mão dos concorrentes mais novos. O preço do Fiesta de entrada, a versão SE equipada com motor 1.6 e rodas de aço com calotas. Além disso, é produzido a conta gotas em São Bernardo do Campo (SP).

4 – Fiat Mobi – a partir de R$ 32.590

Fiat Mobi Way: espaço interno apertado e versões com o já antiquado motor 1.0 Fire entre os pontos fracos

Outro modelo polêmico à venda no Brasil é o Fiat Mobi. O subcompacto chegou há dois anos para preencher a lacuna que seria deixada pelo Palio Fire. A intenção era criar um produto de baixo custo, como alternativa mais barata ao Uno. Mas talvez a Fiat tenha exagerado na simplicidade.

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O Mobi sofre dos mesmos problemas do Kwid. Em resumo, é a simplicidade que passa sensação de fragilidade. O acabamento tem muito no que melhorar, assim como a fabricação e a qualidade dos materiais. O Kwid, ao menos, oferece um bom porta-malas em relação ao Mobi. São 290 litros ante apenas 215 litros do rival de Betim (MG).

5 – Range Rover Evoque – a partir de R$ 228.500

Range Rover Evoque: visual arrojado fez sucesso no lançamento, em 2010. Mas o SUV precisa voltar a ter mais apelo

Chega a ser engraçado que o Evoque apareça em uma lista cheia de carros populares, mas vamos pensar um pouco sobre o grande sucesso da Land Rover no Brasil. O Evoque já teve seus dias de glória, mas o tempo passou rápido desde que o carro foi lançado, no final de 2010. Desde então, o SUV recebeu poucas mudanças e vem sofrendo com a forte concorrência. Além dosso, fica devendo mais espaço interno e a visibilidade é outro tópico que deixa a desejar no modelo premium, assim como o conforto para quem vai sentado no banco traseiro.

Se você abrir o capô do Evoque, não encontrará um dos competentes motores que a Land Rover tem utilizado em seus últimos lançamentos. Na prática, é o mesmo motor 2.0, sobrealimentado, do Ford Fusion, que custa R$ 100 mil a menos, e não está mais entre os mais modernos do segmento. Lembra de mais algum entre os carros que poderiam melhirar, mas todo mundo gosta?

Fonte: Carros – iG

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