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5 carros nacionais com defeitos crônicos

Entre os vários modelos que são lançados todos os anos, de vez em quando aparecem alguns que acabam apresentando defeitos crônicos.  Quando os problemas recorrentes são reconhecidos pelas fabricantes viram motivo de recall, mas nem sempre isso acontece. Na lista abaixo, reunimos 5 carros que já deixaram de ser fabricados e que ficaram marcados por falhas no projeto que acabaram dando muita dor de cabeça para seus donos.

1 – Fiat Tipo que pega fogo

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Fiat Tipo

 Em meados dos anos 90, um dos carros que a Fiat vendia no Brasil era o hatch médio Tipo que chegou ao Brasil primeiramente como importado e, em 1996, passou a ser fabricado em Betim (MG). Na mesma época, porém, a marca foi obrigada a fazer um recall depois que foram registrados 127 casos em que o carro simplesmente pegou fogo espontaneamente.

A causa dos incêndios foi descoberta com uma investigação que concluiu que tanto a mangueira da direção hidráulica e quanto a tubulação de combustível podiam apresentar vazamentos. Como conduziam líquidos inflamáveis, o contato deles com o calor do coletor de escapamento provocava combustão.

2 – Chevrolet Meriva Easytronic que dá trancos

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Chevrolet Meriva Easytronic

Um dos primeiros modelos vendidos no Brasil com câmbio automatizado foi a minivan Chevrolet Meriva Easytronic. Mas o carro teve vida curta no mercado depois que começaram a aparecer uam série de reclamações sobre graves trancos entre as trocas de marcha e até de engates espontâneos, o que faziam o carro se mover de repente, oferecendo perigo. Em alguns casos, houve quem tenha preferido por trocar a caixa automatizada por uma convencional.

Além disso, o manuseio da pequena alavanca instalada no assoalho não era dos mais fáceis. Não havia hastes atrás do volante e o comando para trocas sequenciais ficava um pouco longo do alcance das mãos. Faltava também mais rapidez nas respostas.

3 – Mitsubishi L200 A/T que superaquece

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Mitsubishi L200 Outdoor

 Entre 1997 e 2003, a picape L200 Outdoor com 2.5 motor a diesel e câmbio automático costumava apresentar problemas de superaquecimento. Isso porque a inclusão de um sistema de sobrealimentação não levou em conta a melhoria na parte e arrefecimento. Em 2003, último ano em que a picape apresentou problemas, o defeito se agravou por causa do emprego de um intercooler.

Quando a fabricante passou a usar novos motores, de 3.0 e 3.5 litros de cilindrada, mais modernos, projetados para terem mais potência e melhor sistema de arrefecimento, a incidência de problemas ligados ao superaquecimento do motor caíram consideravelmente.

4 – Volkswagen Logus e Pointer com suspensão problemática

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Volkswagen Logus

 Outro caso que apareceu em meados dos anos 90, quando havia a Autolatina, holding criada a partir do acordo entre a Volkswagen e a Ford . Dessa união, surgiram projetos como a dos modelos Logus e Pointer , que usavam a mesma suspensão do Ford Escort da época. Pois bem, esses três modelos foram alvo de uma série de relatos de defeitos em alguns componentes da suspensão, como bandejas, tirantes e buchas. Na maioria dos casos, o principal problema era fragilidade, com peças se soltando e provocando falta de estabilidade nos carros.

Houve até um caso em que uma revista especializada foi fazer um comparativo no Autódromo de Interlagos com hatches esportivos que incluiu o Escort XR3 2.0 e o piloto que dirigiu o carro perdeu o controle por causa da suspensão traseira que acabou não suportando os esforços nas curvas e teve componentes soltos.

5 – Ford Pampa e Belina 4×4 com transmissão frágil

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Ford Pampa 4×4

 Em 1984 a Ford lançou a picape leve Pampa 4×4 e logo em seguida resolveu instalar o mesmo sistema na perua Belina . Mas não foi uma boa ideia, já que não havia diferencial central para compensar a diferença entre os eixos nas curvas, o que acabou limitando bastante o uso da tração integral. E isso só foi esclarecido depois que a fabricante tornou mais clara e correto o modo de operar o 4×4.

Pelo o que passou a dizer o manual, o sistema de tração integral deveria ser usado apenas em pisos de baixa aderência, em linha reta e nunca acima de 60 km/h. De tantos problemas que apareceram nos carros , a Ford encerrou a produção da perua 4×4 em 1987 e da picape em 1995.

Fonte: iG Carros 

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