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5 carros seminovos que você deve fugir na hora de comprar

Com a grana cada vez mais pouca no bolso por conta da crise econômica que afeta o Brasil, quem procura comprar carro tem decidido por um modelo seminovo na maioria das vezes, de acordo com o que mostram os relatórios de vendas. Conforme a Fenauto (Federação Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores), as vendas de carros seminovos, com até três anos de uso, cresceu 10,4% em comparação ao mês passado. Por outro lado, conforme a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em novembro, o total de carros novos vendidos caiu 8,7%.

Atraído pela melhor relação entre custo e benefício dos seminovos, o consumidor, porém, precisa saber que existem alguns modelos que devem ser evitados na hora da compra, principalmente porque podem apresentar defeitos, cujo reparo terá custo elevado. Alguns carros que saíram de linha também têm mais chances de terem peças difíceis de achar, preço de seguro mais caro, entre outros problemas.

1 – Chery S18 2013 (entre R$ 17 mil e R$ 22 mil)

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Foi o primeiro carro chinês equipado com motor flex à venda no Brasil, em 2012.  Mas, já no início de 2014, deixou de ser vendido por aqui. Tinha desenho moderno se comparado à média do segmento de hatches compactos, boa lista de equipamentos e preço atraente. Entre os itens de série, vinha com ar-condicionado, direção hidráulica, conjunto elétrico (vidros, travas e espelhos), ABS, duplo air bag, volante com regulagem de altura e rodas de liga-leve.

Mas seus principais pontos positivos param por aí. Falta mais qualidade, não apenas de acabamento, mas também das partes mecânica e estrutural. E isso acaba aumentando (e muito) as chances de aparecerem defeitos variados que podem não serem resolvidos com facilidade, principalmente por causa da falta de peças de reposição no mercado.  Além disso, questões como nível de ruído e conforto são críticas.

2 – Citroën C3 Picasso (entre R$ 32 mil GL/2013 até R$ 46,5 Exclusive/2015)

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 Com baixas vendas, deixou de ser vendido no Brasil no ano passado. Também é o carro que mais perde valor, de acordo com a pesquisa feita anualmente pela Agência Autoinforme, com cotações da Molicar.  Chega a perder 22,2% do seu preço depois de um ano de uso, pelo o que foi apurado. Fatores como preço de peças e serviços de oficina e custo do seguro influenciam no resultado final. O fato de não fazer parte exatamente dos segmentos mais procurados do mercado, como SUV, sedã ou hatch, acaba prejudicando também o modelo da marca francesa.

Além disso, o C3 Picasso tem algumas características que não agradam como consumo acima da média, porta-malas apertado, inclinação exagerada da carroceria nas curvas e defeitos de ergonomia, como a posição muito baixa da alavanca de câmbio, principalmente nas versões com caixa manual de cinco marchas.

3 – Fiat Punto T-Jet (entre R$ 33 mil/2009 e R$ 60 mil/2014)

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 A versão esportiva do Punto , equipada com motor 1.4 turbo, importado da Itália, tem lá seus fãs, seja pelo estilo ou pelo desempenho, de certa maneira empolgante. Mas por causa da mecânica relativamente complexa e sujeita a mais desgaste (pelo perfil do comprador desse tipo e carro), tanto o custo de manutenção quanto o de seguro acaba ficando alto, o que também aumenta o valor de depreciação e acende o sinal de alerta entre os modelos que devem ser evitados no mercado de seminovos.

Fora da linha Punto no Brasil, o T-Jet foi mesmo preparado para ter caráter esportivo, com suspensão firme e sistema de escapamento mais livre. Mas é preciso acelerar para a força do motor aparecer. Em baixa rotação, falta fôlego. Além disso, relatos de donos da versão dão conta de que o carro costuma apresentar desgaste acima do ideal na caixa de câmbio e no coletor de escapamento.

 4 – Geely EC7 (R$ 43 mil/ 2014)

 O sedã chinês teve vida curta  no Brasil. Foi lançado no início de 2014 e dois anos depois acabou tendo suas vendas encerradas, assim como a do pequeno GC2 , outro modelo que a fabricante lançou no País.  Nem é preciso entrar em muitos detalhes para concluir que a questão de falta de peças e, consequentemente, de seguro e manutenção é uma desvantagem do EC7.

Somado a isso, o sedã é um carro que ainda precisa evoluir bastante para poder ter alguma pretensão de concorrer com os modelos médios mais vendidos do segmento. Falta de estabilidade nas curvas,  parte mecânica pouco eficiente e qualidade de acabamento estão entre os pontos em que o sedã chinês deixa a desejar.

5 – Renault Clio (entre R$ 13 mil/2012 e R$ 34 mil/2016)

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 Deixou de ser fabricado em outubro último e tinha algumas qualidades. Uma das principais é conseguir economizar combustível. Pelos dados do Inmetro, o hatch da marca francesa é capaz de fazer 14,3 km/l de gasolina na cidade e 15,8 km/lna estrada. Mas não faltam donos do modelo que se queixam do custo das peças e de defeitos recorrentes em itens como motor de arranque, direção (mais pesada que o ideal) e trambulação (articulação da alavanca de câmbio).

Nos últimos anos em que foi fabricado foi se tornando cada vez mais despojado, o que acabou comprometendo, pelo menos em parte, a qualidade de acabamento. Com isso, assim como acontece com outros modelos, as maior fragilidade de alguns componentes acaba aumentando a probabilidade de quebras.

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