5 coisas que desvalorizam absurdamente o seu carro na hora da revenda

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Quer trocar de carro no começo de 2018? Saiba que algumas dicas importantes podem fazer com que seu veículo tenha mais valor na hora da venda. Essas avaliações também valem para quem quer comprar um carro sem entrar numa roubada, como é comum de se ver por aí. Para dar aquela forcinha na hora de desembolsar uma grana por um carro, ou garantir mais retorno na hora da revenda, fomos atrás de um especialista para saber qual o melhor caminho. Portanto, não saia de casa para comprar um carro sem antes conferir a lista de cinco ítens que influenciam na desvalorização o preço de um modelo.

1 – Conservação

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Motor não deve estar muito limpo, o que pode ser sinal de que houve vazamentos , o que conta na desvalorização

“O carro tem que sorrir para o cliente”, diz o  empresário do setor de automóveis, Leonardo Macedo Menezes, parafraseando um famoso dono de rede de concessionárias. Portanto, a primeira conferida no estado de conservação importa muito na hora de colocar a mão no bolso para apostar em um seminovo. Principalmente, na parte estética, que conta bastante na questão da desvalorização .

O carro apresenta avarias, trincos ou apenas as marcas de pedras no capô de quem pega muita estrada? Também vale a pena fazer um test-drive para averiguar o estado de conservação da parte mecânica. Tente identificar ruídos anormais de suspensão, motor e freios. Odores indesejáveis também podem indicar que o veículo, talvez, tenha passado por uma enchente. Caso o carro esteja muito perfumado, redobre a atenção, pois muitos concessionários gostam de mascarar o mau cheiro com aromatizantes fortes para driblar os consumidores.

De acordo com Leonardo, é imprescindível fazer um laudo cautelar antes de efetuar a compra. Foque também na montagem e nos espaçamentos do capô com o para-lamas, ou as portas. Espaços incongruentes nos vincos podem indicar que o veículo esteve envolvido em algum tipo de batida. Leve o carro ao elevador e tente identificar soldas nas junções de hastes do chassi, que também podem ser indício de sinistro. Caso os itens acima não sejam seguidos à risca, o preço será comprometido.

2 – Quilometragem

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Alta quilometragem é outro item que acaba fazendo o carro perder valor. Mas é bom ficar atento às adulterações

Na maioria dos casos, um carro de 30 mil quilômetros rodados vale mais do que o modelo que rodou 60 mil. Ainda conforme o vendedor autônomo, se o seu carro estiver com quilometragem baixa, você poderá pedir um valor acima da tabela FIPE por ele. Confira também se o estado de conservação do carro bate com a quilometragem, e fique esperto nos vendedores de má fé que alteram os dados da central em uma tentativa de enganar seus clientes.

Entretanto, é bom lembrar que pode acontecer de um carro com quilometragem relativamente alta valer um pouco mais que um que rodou menos. Isso vai depender do estado geral do veículo. Existe a chance do que foi menos usado apresentar uma série de defeitos, que podem ter aparecido, inclusive, por mau uso, como queimar embreagem, passar em valetas e lombadas acima da velocidade ideal, ou exagerar ao pisar no acelerador.

3 – Modificação

Divulgação Carro muito modificado, que deixou de ter as características originais, acaba perdendo valor na hora da revenda

Algumas modificações podem reduzir drasticamente o preço do seu carro. Você instalou aparelho de som com módulo ou colocou rodas diferentes?  Ou ainda trocou as rodas e pneus originais por um conjunto maior? Vale a pena tirar todos esses ítens na hora de apresentar seu carro para possíveis clientes. A maioria prefere tudo original, do jeito que foi concebido pela fabricante.

O kit gás gera bastante polêmica. Na prática, ele não chega a desvalorizar o carro se tiver o laudo do Inmetro para comprovar sua regulamentação. Entretanto, há menos demanda por ele no mercado, e isso faz com que vendedores reduzam o valor expressivamente. Logo, carros sem o kit gás acabam valendo mais.

Modificações na mecânica do carro, como turbo instalado por oficinas independentes, seguem o mesmo princípio. Mesmo com todas as regulamentações ou laudos, o carro irá desvalorizar por conta do alcance de mercado menor.

4 – Origem

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Carros que vieram de cidades muito distantes do local onde estão sendo vendidos também podem valer menos

O vendedor entrevistado também aponta que há uma rejeição do mercado por carros de origem litorânea. A maresia causa corrosão de objetos metálicos no veículo. podendo afetar até a lataria. De fato, os carros mais modernos possuem uma proteção antiferrugem que acaba evitando esse problema, mas algumas avarias na lataria podem comprometê-la. Terminais de bateria, conectores elétricos, filtros de ar e equipamento de lubrificação também estão entre os equipamentos mais afetados.

Carros de regiões distantes também levantam algumas suspeitas. Portanto, um carro com placa de Salvador (BA), por exemplo, terá menos valor em São Paulo. Mesmo que tudo esteja em ordem, isso acaba levantando suspeitas que reduzem o preço do veículo. Vale lembrar de conferir a documentação, como multas ou regulamentações.

5 – Leilão

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A procedência é outro item a ser verificado e pode desvalorizar o veículo. Se for de leilão, o valor tende a cair bastante

Para começar, não é ilegal vender veículo de leilão, a não ser que ele esteja sinistrado (recuperado de roubo ou seguradora). Carros de leilão chegam a custar 30% a menos, mas existem alguns riscos. Isso porque o  carro é vendido no estado em que se encontra, e não há qualquer garantia. Portanto, vale checar se o carro que você está comprando não foi fruto de um leilão, ou recuperado no passado.

Para identificar se o carro usado foi fruto de um leilão no passado, procure um posto de perícia automotiva e solicitar uma inspeção completa com busca de leilão. Os preços variam entre R$ 50 e R$ 150, mas você terá informações como ocorrência de sinistro, leilão, débitos e até conferência do número de chassi e motor para averiguar a procedência, outro item a ser levado em conta quando o assunto é desvalorização. (Fonte:  iG Carros)

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