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9 Apelidos estranhos de carros que você precisa saber

Há motoristas que gostam de identificar o seu carro com um nome carinhoso ou en­­­graçado. Mas alguns modelos dispensam a criatividade do dono e acabam sendo batizado pelo próprio mercado. A história está cheia de casos de modelos que ficaram conhecidos pelo apelido. Quem não se lembra do Fusca Fafá, que teve as grandes lanternas traseiras associadas ao busto da cantora Fafá de Belém? Ela recebeu R$ 350 mil de indenização pelo uso não autorizado de seu nome em um anúncio.

Na década de 1950 surgiram os carros com duas cores, uma na parte de cima, outra na parte de baixo, principalmente Chevrolet e Kombi. Passaram a ser chamados de Saia e Blusa. Na lista das alcunhas maldosas está o Renault Dauphine. A versão brasileira foi fabricada nos anos de 1959 e 1967 e por ter uma suspensão projetada para as estradas europeias, causou uma série de problemas nas precárias estradas brasileiras da época. Ganhou o apelido de “Leite Glória”, inspirado no leite em pó instantâneo que tinha como slogan a frase “Desmancha sem bater”. Confira outros exemplos batizados pela criatividade popular.

Rabo de peixe
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Um apelido que ficou famoso e é lembrado até hoje foi o Rabo de Peixe, dado a uma versão com traseira alongada e no formato de nadadeira caudal do Impala. O carro da Chevrolet lançado em 1958 era a configuração de acabamento top de linha da marca, rebaixando o Bel Air a modelo intermediário, até então o carro mais luxuoso da fabricante norte-americana.

 

Cornowagen

A Volkswagen resolveu colocar teto solar no Fusca e aí o povo denominou o modelo de Cornowagen, uma brincadeira (de mau gosto, por sinal) de que o proprietário traído precisava de uma abertura no teto para acomodar os “chifres”. Obviamente transformou-se em um fracasso comercial, até porque no Brasil os carros deste estilo e com capô de lona nunca fizeram sucesso.

Zé do Caixão´

No fim da década de 1960 foi lançado o Volkswagen 1600, uma variante quatro portas mais potente do Fusca. Graças às linhas retas, ou às três grandes alças que tinha junto ao teto, foi chamado de Zé do Caixão, em alusão ao personagem de José Mojica Marins, na época um jovem criador de filmes de terror. A pecha empacou ainda mais as vendas, que já eram fracas. Saiu de linha em 1970.

Cachacinha


Em 1979, o Fiat 147 se tornou o primeiro modelo em série do mundo a ser abastecido com álcool. Rapidamente, ganhou o rótulo de Cachacinha. Ele estreou a linha de montagem da marca italiana em Betim (MG). O hatch trazia motor 1,3 litro de 60 cv. Usava taxa de compressão de 10,65:1, baixa para álcool, mas assim mesmo andava mais que com motor a gasolina.

Bolinha

O apelido do VW Gol surgiu em alusão à carroceria arredondada da segunda geração do hatch, lançada em 1994. O Gol Bola durou até 1999, quando veio o Geração III.

Tubarão

A versão reestilizada do Chevrolet Monza, em 1991, passou a ser chamada de Tubarão por causa da frente, com uma grade que lembra o peixe.

Seis Canecos

Alguns carros, de alto consumo, também não escapavam dos gentis apelidos. O Opala com motor de seis cilindros, lançado em 1971, ficou conhecido popularmente como Seis Canecos.

Pão Pullmann

A Kombi era algumas vezes comparada com o pão de forma e por isso chamado de Pão Pullman, apelido que também foi cedido à perua Towner.

Botinha Ortopédica

O design quadradão do Fiat Uno durou 26 anos com um enorme sucesso de vendas. Mesmo assim não fugiu à criatividade nacional que o batizou de Botinha Ortopédica.

Por: Mundo Fixa (Com informações de Renyere Trovão/Gazeta do Povo)

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