9 tipos de carros usados para não chegar nem perto

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Existem alguns carros que receberam críticas negativas ao longo dos anos devido a diversos problemas e falhas. É importante lembrar que a percepção de um carro como “ruim” pode variar de acordo com as preferências e expectativas dos motoristas, mas alguns modelos ficaram conhecidos de forma negativa que muitos não gostam de chegar nem perto.

Listamos abaixo para você alguns exemplos de carros que frequentemente foram considerados problemáticos, mas como citamos acima, ter um dono cuidadoso pode transformar qualquer veículo ruim em um carro bom e diferenciado, portanto são muitos os fatores que acabam comprometendo a durabilidade de um carro.

A transmissão automática Powershift da Ford, que utiliza a tecnologia de dupla embreagem, enfrentou e ainda enfrenta uma série de problemas, o que a torna uma opção pouco recomendada para quem está procurando um carro usado. Mesmo com a garantia do sistema estendida para dez anos pela montadora, os diversos relatos de falhas e defeitos tornam essa transmissão pouco confiável.

Devido aos inúmeros problemas apresentados, a Ford optou por abandonar esse tipo de câmbio em seus novos modelos. O novo EcoSport, por exemplo, passou a empregar um sistema convencional com conversor de torque, buscando evitar os inconvenientes associados à transmissão Powershift.

Essas questões relacionadas ao câmbio Powershift contribuíram para que sua reputação ficasse prejudicada no mercado de usados. Se você está considerando comprar um carro usado da Ford equipado com essa transmissão, é essencial estar ciente dos problemas potenciais e realizar uma pesquisa completa antes de tomar uma decisão. Além disso, é recomendável consultar um mecânico de confiança para obter uma avaliação detalhada do estado da transmissão antes de finalizar a compra.

FOTO TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

Há mais de 15 anos, a Effa fez sua estreia no Brasil com o modelo M100. No entanto, o carro enfrentou inúmeras questões que comprometeram sua reputação no mercado. O desempenho do M100 era fraco, o acabamento apresentava simplicidade excessiva e a estabilidade deixava a desejar, fatores que contribuíram para sua baixa qualidade geral.

Infelizmente, essas deficiências levaram ao curto tempo de permanência do modelo no mercado brasileiro, pois os consumidores não encontraram nele motivos suficientes para considerá-lo como uma opção viável no mercado de usados.

O M100 da Effa não conseguiu alcançar o nível de qualidade e confiabilidade esperado pelos compradores, o que resultou em uma baixa procura no mercado de veículos usados. A falta de durabilidade e a reputação negativa tornam a escolha de um carro desse modelo uma decisão arriscada, considerando a disponibilidade de outras opções mais confiáveis no mercado.

Ao considerar a compra de um carro usado, é essencial pesquisar e comparar diferentes modelos para garantir que você esteja fazendo a melhor escolha possível em termos de desempenho, qualidade e durabilidade. Evitar modelos com histórico de problemas conhecidos, como o M100 da Effa, pode ajudá-lo a fazer um investimento mais seguro em um veículo que atenda às suas necessidades e expectativas.

Foto CLaudio Teixeira/AE

Os lojistas têm evitado adquirir modelos da Fiat equipados com o câmbio Dualogic, devido a problemas relacionados à lentidão nas trocas. Ao contrário do sistema da Ford, que enfrentou problemas de quebra, os veículos da Fiat equipados com o câmbio automatizado Dualogic têm sido criticados por suas mudanças de marchas mais lentas do que o esperado. A foto apresenta um exemplo do Fiat Punto, mas o mesmo problema pode ser encontrado em outros modelos da marca.

FOTO ROBSON FERNANDJES/ESTADÃO

Álvaro Mari, lojista da Primo’s Car localizada na Zona Norte de São Paulo, tem evitado comercializar veículos chineses em sua loja, principalmente o J5, por diversas razões. Uma delas é que o motor 1.5 utilizado no J5 está subdimensionado para o modelo, o que pode afetar negativamente o desempenho e a confiabilidade do veículo.

Foto: Rafael Arbex / ESTADAO

Há alguns anos, na loja multimarcas Trans-Am Faraj, localizada na Zona Norte, um imponente Citroën DS5 chamou atenção por permanecer em estoque por mais de um ano. O motivo provável para essa situação pode estar relacionado à falta de um teto solar, que é considerado um item indispensável nesse tipo de automóvel. A ausência desse recurso pode tornar o carro menos atrativo para muitos compradores, levando a uma dificuldade de venda, e acabando por se tornar um carro “mico”.

FOTO: Marcio Fernandes/AE

A foto apresentada é do sedã EC7, mas poderia igualmente ser do compacto GC2. A Geely teve uma presença extremamente breve no país. Sua chegada ocorreu em 2014, porém, sua saída aconteceu já em 2016. Devido à falta de representação no mercado nacional, a assistência técnica, incluindo peças e mão-de-obra, torna-se um ponto de interrogação para os proprietários desses veículos.

FOTO DIVULGACAO

O câmbio automatizado da Chevrolet, conhecido como Easytronic, foi utilizado nos modelos Agile e Meriva, mas infelizmente não deixou uma impressão positiva. As trocas de marchas eram lentas e abruptas, o que tornou esses modelos pouco desejáveis e levou os lojistas a evitá-los.

O desempenho problemático do câmbio Easytronic gerou reclamações dos proprietários desses carros, resultando em uma baixa procura por eles no mercado de usados. As transmissões lentas e com trancos contribuíram para uma experiência de condução desconfortável e insatisfatória, prejudicando a reputação dos modelos Agile e Meriva.

FOTO: CHEVROLET/DIVULGAÇÃO

O modelo 320 (conforme a foto do modelo 2010) foi uma cópia de qualidade muito baixa do Mini e, por esse motivo, deixou de ser importado. Em consequência disso, sua desvalorização aumentou significativamente. Atualmente, lojistas e seguradoras evitam lidar com esse tipo de veículo, devido aos riscos e desafios associados.

O baixo padrão de qualidade do 320 contribuiu para a má reputação do carro no mercado, afetando negativamente seu valor de revenda e interesse por parte dos compradores. A situação tornou-se mais complicada para lojistas e seguradoras, que preferem não assumir os possíveis problemas e custos associados a modelos com histórico de qualidade duvidosa.

FOTO SERGIO CASTRO/AE

A foto apresentada é do Voyage, mas poderia ser igualmente do Fox, Gol, Polo, entre outros modelos da Volkswagen fabricados antes de 2016. O câmbio automatizado da marca também não recebeu muitos elogios por parte dos lojistas, devido às demoras nas trocas de marcha.

Os modelos da Volkswagen equipados com o câmbio automatizado enfrentaram críticas relacionadas à lentidão e à falta de suavidade nas mudanças de marcha, o que impactou negativamente a experiência de condução. Essas questões tornaram esses modelos menos desejáveis no mercado de usados e levaram os lojistas a evitá-los.

FOTO DIVULGACAO

Fonte: Jornal do Carro

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