Em tempos de proibição dos importados, a solução no Brasil era criar sua própria versão de modelos famosos, alguns acabaram fazendo muito sucesso por aqui, com certeza até nos dias atuais eles seriam bem vindos em muitas garagens, confira abaixo:
HOFSTETTER
Criado por Mário Hofstetter, o fora de série nacional surpreendeu pelo visual futurista em 1984: frente em cunha, linhas retas e porta que abre para cima. O Lamborghini Countach (1971) já tinha feito isso e, antes, o Bertone Carabo (1968). Só 18 foram produzidos: custava três vezes um Gol GT.
VERONA SR
Rodas raiadas, faróis redondos e para-choque com grade bipartida tentavam deixar o Ford Verona com o jeitão de BMW M3. Além da estética, a autorizada Souza Ramos mexia no motor 1.8, para ganhar 12 cv (105 cv).
MONZA 190 E
A paulista Agromotor realizava o sonho do dono de Monza que não podia ter o Mercedes 190 E. Por 10% do valor do sedã alemão, a adaptação incluía mudança em grade, faróis, para-lamas e até coluna lateral traseira.
MP LAFER
Mais que inspiração, o MP era uma cópia fiel do MG. Ao contrário do britânico, o MP tinha pneu sobressalente na frente (sob o capô) e motor de Fusca atrás – mas o design original do porta-estepe na traseira foi mantido.
FIAT DARDO
Clone do italiano Fiat X 1/9, o Dardo F-1.3 tinha chassi tubular de aço e motor do nosso Fiat do 147 Rallye, só que montado no centro do veículo – o que fez dele o primeiro nacional a adotar esse tipo de configuração.
FNM ONÇA
O projetista Rino Malzoni foi buscar no clássico Ford Mustang a ideia para o seu FNM Onça, feito sobre o JK 2000. Apesar do enorme sucesso no Salão do Automóvel de 1966, só cinco unidades foram montadas.
PAG DACON 928
Importadora Porsche dos anos 60 e 70, a Dacon fez uma réplica em menor escala do 928. Só que, em vez do motor V8 do esportivo alemão, vinha com um motor 1.8 do VW Gol GT, aumentado para 2.1 e 99 cv.
AURORA 122C
Era a versão tupiniquim da Ferrari F40. Com monobloco próprio e carroceria de fibra, ganhava motor central GM 2.2 turbinado que gerava 214 cv. Tudo por Cr$ 125 milhões, mais do que o dobro de um Gol GTI zero.
CINTRA 959
Em 1988, André Cintra recorreu ao Fusca para recriar um Porsche 959. A estrutura original recebia peças de fibra de vidro, mas as lanternas eram genuínas Porsche. Foram feitos apenas três carros, todos 1.8 turbo.
PASSAT “QUATTRO” SULAM
Nos anos 80, a Sulam transformava seu singelo Passat num Audi. Lá, eles substituíam as colunas, painel traseiro, para-lamas e para-choques, tudo de fibra. A conversão custava o equivalente ao preço de um Gol LS.
Por: Mundofixa.com/Com informações do QUATRO RODAS