Amantes de automobilismo em todo o mundo lembram com carinho do Fusca da Volkswagen. Qualquer um consegue reconhecer e não é tão difícil ainda vê-lo pelas ruas. Em um formato que lembra um inseto, o veículo ainda é bastante presente em jogos de corrida, tanto retrô quanto modernos. Infelizmente, a montadora tem se despedido do modelo, depois de mais de 80 anos de produção.
O americano Brent Walter encontrou uma forma de eternizar a imagem do carro que já foi até astro de cinema e dar um destino às peças de seu carro. Na vida real, para ganhar dinheiro, ele gerencia a fabricação de aparelhos médicos. Nas horas vagas, gosta de criar scooters e outros tipos de invenções automobilísticas. Uma delas é uma motocicleta com peças do fusca.
De acordo com um dos posts de Walter, os motores produzem 6,5 cavalos de potência. Os para-lamas foram modificados para receber um farol e lanterna traseira e pintados em esquemas de cores vintage verde e azul pastel. O inventor adicionou um guidão e uma sela que atravessavam o para-lama.
Walter batizou o veículo de Volkspod. Ele começou a experiência apenas para testar suas habilidades, além de ter um aparato interessante para exibir em feiras de automóveis: “Eu queria uma scooter para levar aos shows da VW”, disse ao site Bored Panda.
Processo detalhado no Instagram
Todo o processo de construção do Volkspod foi documentado no Instagram de Walter. Os inúmeros posts fornecem um relato detalhado de como as motocicletas foram construídas. Dessa forma, não será tão difícil ver outras motocicletas parecidas por aí, em breve.
Walter disse ao site que, apesar de o Fusca ser um carro antigo, é surpreendentemente fácil encontrar peças para ele.
“Carro do povo”
O fusca foi projetado pela primeira vez em meados da década de 1930 e passou a ser vendido em 1938, mas não foi um sucesso comercial até o final da década de 1940.
O objetivo original da Volkswagen era ter o produto como o “carro do povo”. Era para ser um veículo barato e prático para as novas estradas que estavam surgindo pela Alemanha.
Fonte: Revista PEGN