Utilizado em operações especiais e eventos, o cupê fica em Porto Alegre (RS) e foi confiscado em ação conjunta da PRF e da Polícia Federal realizada em Pelotas, no interior gaúcho, que resultou na prisão de seis pessoas e na apreensão de 27 kg de crack e de outros veículos com suspeita de clonagem.
Por decisão da Justiça Federal, o carro foi cedido à polícia e convertido em viatura, recebendo adesivos de identificação, luzes intermitentes e sirene. Virou atração por onde passa.
Também chama a atenção o fato de ser ainda mais potente do que um Camaro 2014 original, que tem preço médio de R$ 144,8 mil de acordo com a Tabela Fipe.
Seu motor 6.2 V8 aspirado recebeu nova programação eletrônica, ainda na época na qual estava em poder de criminosos, para atingir 600 cv.
Para se ter uma ideia, são quase 200 cv a mais na comparação com as especificações de fábrica: 406 cv de potência e 56,7 kgfm de torque, com gerenciamento da transmissão automática de oito marchas e tração traseira.
Sem preparação, o cupê acelera de zero a 100 km/h em 4,8 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente a 250 km/h. Hoje, com a cavalaria extra, o desempenho é ainda maior.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal informou a UOL Carros, o Camaro azul ainda não participou de perseguições.
“Montamos operações de forma a evitar perseguições, dificultando e impedindo fugas. A perseguição é nossa última alternativa”, diz nota enviada pela corporação.
Se for necessário, não faltará fôlego para caçar suspeitos.
Por outro lado, logo no primeiro mês de serviço, o cupê foi utilizado em uma operação para coibir rachas na região serrana da rodovia BR-116.
No mês passado, participou de ação em Santa Maria (RS), que culminou na prisão de suspeitos de tráfico, bem como apreensão de drogas ilícitas e de agrotóxicos.