Em meados da década de 70 um novo tipo de esportivo chegou ao mercado: o hot hatch. Como o nome sugere, esses carros de dimensões mais compactas esbanjavam diversão ao volante, com acerto dinâmico e diferenciais estéticos, como rodas, faróis auxiliares e faixas na carroceria. O Golf GTI, lançado em 1976, foi um dos pioneiros do novo estilo. Logo de cara agradou pelo desempenho arisco, respostas rápidas ao volante e aquele desejo de contornar curvas a cada ida ao supermercado. E criou uma linhagem própria com seguidores fiéis no mundo todo.
No Brasil o Golf chegou na terceira geração e junto com ela a versão apimentada. Naquela época era reconhecido pela carroceria de duas portas. A geração seguinte também veio, com especial atenção para o motor turbo, de 180 cv, o mesmo usado pela Audi.
Foi nesse ponto que a Volkswagen resolveu não apostar nas gerações 5 e 6, efetuando um facelift no MK4, que passou a ser conhecido como MK 4,5. Faróis, rodas e as lanternas, que pareciam transparentes, foram adotadas na versão nacional. E o GTI, opção mais divertida, foi produzido durante apenas dois anos.
O Golf brasileiro
O aspecto externo dessa geração à brasileira não agrada tanto. Porém existia uma característica única nessa configuração. O motor de 1,8 litro turbo, quando abastecido com gasolina de alta octanagem, entrega 193 cv. Era exatamente um cavalo a mais do que o Honda Civic Si, seu principal rival.
Na época eram oferecidas duas opções de transmissão. Uma particularidade desse exemplar é que traz o câmbio manual, de cinco marchas. Na prática a turbina enche rápido e empurra o hatch com facilidade. A primeira marcha até poderia ser um pouco mais comprida, vale ressaltar.
De qualquer forma, mesmo sendo uma geração que gera discórdia entre os fãs de Golf, não há como negar que o GTI será um modelo colecionável no futuro, pela produção reduzida e essa característica técnica.
Fonte: Carros – iG