A Renault apresentou recentemente o seu protótipo “Trezor”, nome tem origem no Tcheco, que significa “Seguro”. Tudo indica que haverá grandes alterações nos futuros modelos da marca francesa.
Fabricado em fibra de carbono e com uma dianteira alongada que serve de porta-malas, o Trezor, que pesa cerca de 1600 kg, conta com lanternas horizontais contínua em toda sua parte traseira, com destque para a ausência das portas, já que o teto é que se abre.
Com um motor eléctrico derivado do utilizado pela montadora em sua versão de competição da Fórmula E, o Trezor – que também absorveu o sistema de recuperação de energia da Fórmula E – conta com 350 cv e 380 Nm de binário capazes de levar o protótipo dos 0 aos 100 km/h em menos de quatro segundos.
Equipado com um sistema de condução autônoma, o protótipo da Renault permite evidenciar o que a empresa promete para os lançamentos depois de 2020: uma visão panorâmica e uma condução sem estresses. Vale salientar também o monitor central wide ligeiramente curvilíneo que combina tecnologia OLED com Corning Gorilla Glass que não requer qualquer luz ao fundo.
Achou exagerado? Isso muda quando você ouve a história diretamente do criador do veículo, o chefe de design da Renault, Laurens van den Ackar. Ele explica que tudo começou com outra criação sua, o Dezir, que foi mostrado em 2010: “O Dezir representava um casal se apaixonando – foi amor à primeira vista. Com o Trezor, a história atingiu uma nova fase: ainda é uma história de amor, mas está mais madura”.
O que tudo isso significa? Bem, nas palavras de van den Ackar, quer dizer que o rapaz está prestes a fazer aquela pergunta especial e é justamente por isso que o carro abre movendo quase toda sua porção superior: é para representar uma caixa que guarda uma joia dentro, algo muito especial.
Uau. Só… Uau. Mentes explodiram ao juntar esse conceito com essa imagem:
De qualquer forma, nem só de emoções vive o Trezor: o design futurista do carro-conceito serve para marcar uma nova era no design da Renault, com elementos bastante marcantes, como é o caso dos faróis com uma linha alongada que formam um C e rodeiam entradas de ar mais baixas e uma dianteira bem mais pronunciada.
Esses novos registros visuais devem aparecer de uma forma ou outra nos próximos modelos de produção da marca. Mas não é apenas a dianteira que é marcante: todo o desenho da carroceria de fibra de carbono do Trezor é algo simplesmente admirável e não parece muito deslocado da realidade – mesmo que seja extremamente difícil que ele chegue a vim ao Brasil algum dia.