Já imaginou um Corsa 4X4 com 650 cavalos de potência? Confira no vídeo acima, com desempenho e potência fenomenal, o “corsinha” foi preparado para voar baixo.
O Chevrolet Corsa foi lançado no país em 10 de janeiro de 1994, com as formas da 2ª geração do Opel Corsa alemão. O modelo veio para cá com a importante missão de substituir o Chevrolet Chevette, o que conseguiu com muito mais sucesso do que o esperado, pois no segundo ano de sua produção já era líder de mercado em seu segmento. Na época, foi uma inovação no segmento dos carros pequenos, pois trouxe um projeto moderno, com linhas arredondadas e acréscimos em termos de segurança e mecânica: na versão Wind 1.0 foi o primeiro carro popular com injeção eletrônica de combustível.
No início, o carro contava com as versões Corsa Wind 1.0, Corsa Wind Super 1.0, Corsa GL 1.4 e Corsa GSi 1.6 (16 válvulas).
Com o tempo, a versão GL ganhou o acréscimo do motor 1.6 (8 válvulas), aposentando o propulsor 1.4 e surgiu mais uma opção de carroceria, com 5 portas. A versão GSi foi deixou de ser oferecida em 1997 por ter vendido cerca de 3.000 carros (entre fevereiro de 1995 a agosto de 1996). Além do baixo volume de vendas, a fabricação desde modelo retardava a linha de produção dos outros modelos da linha Corsa, pois o GSi recebia muitos componentes exclusivos e importados (motor 1.6 16v por exemplo, era importado da Hungria), o que exigia uma atenção extra na hora da montagem[2] . A versão Wind Super foi passou a se chamar Corsa Super.
Em seguida, a 1ª geração do Corsa nacional originou o Corsa Pickup, com motorização 1.6. Posteriormente, o Corsa originou a linha Corsa Sedan, para a linha 1996, e a Corsa Wagon (modelo Station Wagon), em 1997, que ofereciam os motores 1.0 (a partir de 1998) e 1.6.
Enquanto em 2000 para 2001 a 3ª geração do Opel Corsa alemão entrava em produção na Europa, o Corsa brasileiro seguia em produção no Brasil, com uma leve renovação no estilo, conhecida como “bolha” em todas as suas versões.
Em 2002, o carro recebeu sua primeira grande remodelação, acompanhando o estilo ditado pela versão alemã, porém, com retoques no capô, traçados pelos engenheiros da Chevrolet brasileira, com carroceria única de 5 portas no modelo hatch. Uma das novidades era o teto solar e os três cintos traseiros de três pontos – o primeiro já está “aposentado”. Outra novidade logo aposentada por insucesso foi o sistema Autoclutch, com câmbio manual que dispensava o pedal da embreagem, disponível somente para as versões 2002 com motor de 1.0 litro.
Como antes, o carro contava com motor 1.0, tendo sido acrescentada a opção de propulsor de 1.8 litro, originando-se e substituindo o antigo 1.6, este última continuaria na Linha Classic até 2005. Novamente, o Corsa dá origem a uma família de modelos, que inclui um monovolume, a Meriva, o sedan de 4 portas e uma picape com nome próprio, a Montana. Desses modelos, somente o acompanhou o hatch em todas as motorizações. A Meriva e a Montana são oferecidas com motorização 1.8. A geração anterior do Corsa foi renomeada para Chevrolet Classic e continua sendo produzida com carroceria sedan e motorização 1.0.
A linha Corsa 2008 traz a inovação da motorização 1.4 e 1.8, bicombustível Flexpower. Essa novidade afeta a linha Corsa, Corsa Sedan e picape Montana. Em 2009, a motorização 1.0 (79cv) sairá de linha, com o objetivo de deixar o Corsa na categoria “Compacto Premium”, deixando o Celta dominar o seguimento de compactos até 1000cc (centímetros cúbicos, cm³ na medida brasileira). Três meses depois, o propulsor motor 1.8 (114cv) também deixa de ser fabricado, indicando o fim próximo do Corsa, já que manteria apenas o motor 1.4 até a chegada de um novo modelo do Projeto Viva, denominado de Chevrolet Agile.
Em 2010, o Chevrolet Classic foi renovado, fazendo com que o Corsa de 1ª geração deixasse de existir, apesar do novo modelo (antigo Sail chinês) utilizar a mesma plataforma do sedan fabricado em 1996. O modelo deixou de ser fabricado na Argentina e o modelo sedã se despediu do Brasil no final de 2011.
Em 26 de julho de 2012, a versão hatch deixou de ser produzida, encerrando a era Opel (Astra, Corsa, Meriva, Zafira, Ômega e Vectra) no Brasil.
O Corsa chegou a ser Eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1995 e de 1996.