Já são 21 anos desde a morte do irreverente grupo Mamonas Assassinas, morto em acidente aéreo na Serra da Cantareira, em São Paulo, em 1996.
Mas por onde andará a famosa Brasília Amarela, personagem tema de uma das músicas de maior sucesso da Banda? As notícias não eram boas! Depois de ser leiloada por R$ 96 mil, pagos por um fã do Rio de Janeiro, o carro foi recolhido ao pátio do Detran-RJ anos depois por problemas de documentação. Após 10 anos abandonada, acabou virando sucata.
No final de 2015, a família de Dinho conseguiu comprar o veículo e iniciou o caro processo de reforma. “Compramos outra Brasília e reaproveitamos o que dava. Do carro original deu para usar as rodas, o capô, o para-lama, e outras peças”, relata o pai de Dinho.
Hidelbrando estima que foram gastos R$ 16 mil na “ressureição” da Brasília amarela. “Com o dinheiro dava para comprar outras cinco Brasílias”, comentou. O resultado, porém, valeu a pena: o veículo chama a atenção em todos os lugares em que passa.
Além de constar na letra da música, a Brasília amarela foi um dos personagens principais do videoclipe da banda. Segundo o pai de Dinho, Hidelbrando Alves, de 68 anos, a Brasília amarela era da família de uma ex-namorada do jovem, Mirella Zacanini. “O avô da Mirella tinha uma Brasília. O Dinho então disse: ‘Vou comprar aquela Brasília e gravar um clipe’, afirmou Hidelbrando.
A Brasília amarela, ano 1977, foi “tunada” com imagens de santos, cortinas, um extintor de incêndio na lateral e forro de oncinha. Adesivos com uma mamona foram espalhados nos vidros. Tudo para a gravação do clipe. “Quando acabou a gravação, eu guardei na garagem”, disse o pai.
Fontes: G1 e MaxiCar