Os 4 melhores tipos de carros usados para se comprar

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Quanto maior o tempo de uso, mais barato fica o valor de um carro, mas também mais caro ficam os gastos com manutenção. Por isso, para comprar um carro usado ou seminovo, é preciso se cercar de uma série de cuidados para que a nova aquisição não se transforme em um mar de despesas. Além de se certificar sobre a procedência do carro, escolher o modelo certo também pode contribuir para que a compra do usado seja bem-sucedida.

Veja a seguir quais são os carros seminovos e usados que têm menos chance de pesar no orçamento do novo dono.

Carros de que os frotistas e taxistas gostam

Os carros que têm menos problemas com manutenção naturalmente são indicados como alguns dos melhores veículos para serem comprados usados. Mas como saber quais carros têm essa característica? Basta observar os modelos escolhidos por locadoras de veículos, taxistas e para serem usados em frotas.

Como nessas situações o uso é mais severo, são selecionados geralmente os carros mais resistentes e que precisam de pouca manutenção, dois fatores importantes também para a compra de um carro que não é novo.

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Carros de montadoras japonesas

Segundo Kalume, carros de montadoras japonesas também costumam ser boas opções para quem está escolhendo um modelo seminovo ou usado. “São marcas tradicionais, de alta confiabilidade e que, em tese, utilizam elementos de qualidade superior. São carros que de fato não quebram. O Toyota Corolla, por exemplo, quase não tem manutenção e dificilmente tem problemas”, afirma.

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Ele explica também que os carros japoneses costumam ser mais básicos e por isso têm menos chances de apresentar problemas do que carros que são mais carregados de itens eletrônicos, como computador de bordo, sistema de navegação, piloto automático etc. “Carros mais básicos em geral têm menos itens para quebrar”, diz Kalume.

O gerente de engenharia da DPaschoal, Eliel Bartels, acrescenta que os carros das japonesas Toyota e Honda também possuem uma manutenção mais econômica. “São carros com baixíssima ocorrência de falhas porque o nível de exigência para validação de peça das montadoras japonesas é muito rigoroso, é um benchmark mundial”, diz.

Vale ressaltar que podem existir exceções e que dependendo do uso que se faz do carro, mesmo os mais resistentes poderão ter mais problemas de manutenção.

Carros mais populares

Os carros mais populares o são por algumas razões. Uma delas é o fato de serem econômicos, o que é um critério de peso para motoristas que buscam um carro seminovo ou usado. Além do seu preço de aquisição ser menor, seus custos com manutenção também não inferiores aos de outros carros.

O gerente de engenharia da DPaschoal explica que os modelos que possuem mais unidades circulando também têm mais disponibilidade de peças em oficinas e de mão de obra para realização de reparos. “Você encontra peças para esses carros em cada esquina, então elas ficam mais baratas. É a lei da concorrência, com mais volume ganha quem tiver o menor preço”, diz.

Além do menor valor das peças, esses carros também costumam precisar de serviços mais baratos. “Há mais informações sobre o conserto de carros populares. Um Fiat Uno, por exemplo, até no Youtube você encontra vídeos sobre como consertá-lo. Por isso, a mão de obra não precisa ser tão especializada e o serviço sai mais em conta”, explica Bartels.

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Os carros menos populares, em compensação, têm um custo de manutenção mais elevado porque suas peças são mais difíceis de encontrar, e em alguns casos precisam ser importadas. A mão de obra é mais especializada, já que nem todas as oficinas estão aptas a fazer o conserto desses carros.

Observar os carros mais populares em uma determinada região também pode sugerir quais carros são mais indicados para rodar naquele ambiente.

Carros com seguro mais barato

Com mais anos de uso, além de aumentarem os gastos de manutenção, também se elevam os valores dos seguros, apesar de o carro estar mais depreciado. Isso ocorre porque o valor do seguro é formado não só a partir do custo que a seguradora teria para repor o valor total do carro, mas também pelos custos de reparação em caso de sinistro.

“Quanto menos presença tiver o veículo no mercado, mais onerosas ficam suas peças” afirma o Eliel Bartels.

Segundo ele, o maior ônus não está necessariamente ligado ao tempo de uso. Um carro ainda bastante presente no mercado, como o Gol, mesmo com 15 anos de uso ainda tem muitas peças disponíveis. Contudo, explica Bartels, quando o veículo é antigo, o motorista costuma se dedicar menos à sua manutenção. Consequentemente, o carro fica mais suscetível a acidentes.

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O aumento do custo das peças também pode aumentar a busca desses itens no mercado negro, contribuindo para que esses modelos sejam mais roubados para abastecer desmanches. Isso aumenta o índice de sinistralidade do modelo e o valor do seguro.

Como o seguro é um gasto que poderá pesar no bolso, antes de comprar, verifique os preços dos seguros dos modelos pretendidos. (Fonte: Priscila Yazbek/Exame)

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