Os 7 carros nacionais mais desejados dos últimos 40 anos

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O mercado nacional de automóveis ao longo dos anos emplacou modelos que fizeram história e por muito tempo povoaram o imaginário popular. Carros que até hoje são cultuados país afora e contam com fã-clubes enormes fundados e mantidos por eternos saudosistas e apaixonados.

Escolhemos alguns desses modelos que balançaram tanto o coração dos entusiastas que foram sucesso em suas épocas e ainda mexem com o coração de muita gente.

É sempre um desafio aborda um assunto assim porque sempre vai ter alguém que vai sentir a falta de um ou outro modelo na lista. Por isso optamos pelos mais badalados.

Confira abaixo a nossa lista com os 7 carros nacionais mais desejados de todos os tempos:

VW FUSCA

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Difícil deixar de fora dessa lista aquele que foi o carro mais querido do país por tanto tempo e que tanto impacto causou em nosso mercado: o Fusca. Por muitos anos o Fusca foi o automóvel mais fabricado e mais vendido em todo o planeta.

VW GOL GTI

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Em 1988 o sonho de todo adolescente que gostava de carros tinha um nome: VW Gol GTI. Até hoje, mais de 30 anos depois, ainda existem alguns fãs que insistem em afirmar que o modelo é o esportivo mais icônico já fabricado pela marca. O visual moderno, as cores arrojadas, os bancos esportivos, tudo nele remetia à ideia de exclusividade e alto desempenho.

FORD MAVERICK

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O Ford Maverick foi o legítimo representante brasileiro da nobre ordem dos muscle cars americanos. Era confortável, espaçoso, luxuoso e potente. E, por incrível que possa parecer, o modelo que mais tarde viraria objeto de culto de todos aqueles que amam os carros dessa estirpe era considerado nos EUA como um modelo pequeno e barato. Lógico que, se levarmos em conta os banheirões que rodavam por lá naquela época, o Maverick realmente era pequeno.

FORD ESCORT XR3

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O Escort foi o primeiro carro mundial da Ford. Lançado em 1968 na Europa, ele logo se tornou um sucesso de vendas por lá e sempre foi considerado um modelo inovador, tanto em mecânica quanto em design e acabamento.

Em 1983 o carro aportou por aqui, poucos meses depois de sofrer um pequena reestilização lá no mercado do Velho Continente. Ele vinha com 3 versões, duas intermediárias (L e GL) e a luxuosa versão Ghia.

No entanto, a versão que mais causou “frisson” entre os consumidores (principalmente os mais jovens) que até então sonhavam com o Gol GTI foi a famosa XR3. Poucos sabem, mas a sigla significa “Experimental Research 3” ou “Pesquisa Experimental 3” em tradução livre.

O visual diferenciado trazia rodas de liga-leve de 14”, aerofólio traseiro, faróis de milha e de neblina, teto solar, lavadores de faróis, bancos e volantes esportivos. Na época, o garoto propaganda escolhido pela Ford para apresentar o carro era um jovem piloto promissor, ainda pouco conhecido, de nome Ayrton Senna.

CHEVROLET OPALA

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Assim como os demais membros de nossa lista, o Opala também possui uma verdadeira “horda” de fãs espalhada pelo país. Os “opaleiros”, como são carinhosamente conhecidos, são quase uma seita. E não é difícil de se entender o porquê.

CHEVROLET KADETT GSI

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Muita gente não sabe, mas o primeiro Kadett foi fabricado em 1936 pela Opel alemã. No entanto, por causa da Segunda Grande Guerra a fabricação teve de ser interrompida, sendo retomada apenas em 1962.

Desde muito cedo o Kadett se tornou um grande sucesso de vendas, desbancando concorrentes de peso na Europa, como o VW Golf, por exemplo. Depois de muita história e muitas andanças, eis que em 1989 o hatchback chega ao Brasil.

Encarregado de substituir o cansado Chevette, o Kadett chegou em uma época em que o mercado nacional andava sedento de novidades. A última, havia surgido em 1984 com o Fiat Uno. O Kadett foi lançado em três versões: SL, SL/E e a esportiva GS.

No entanto, foi em 1991 que o carro caiu de vez nas graças do consumidor e ingressou no restrito panteão dos sonhos de consumo automotivos. A versão GS ganhou injeção eletrônica multiponto, gerando um novo modelo batizado de Kadett GSI. O GSI veio incomodar principalmente os já consagrados Gol GTI e Escort XR3 que reinavam absolutos no topo.

FIAT TEMPRA

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Até a chegada do Tempra, em 1992, a Fiat só era conhecida aqui pelos seus modelos compactos. Mas a montadora italiana queria mostrar que também sabia fazer carros grandes. E a vinda do Tempra para cá foi tão impactante que acabou tornando os competidores diretos (VW Santana e Chevrolet Monza) obsoletos da noite para o dia.

O sedan era dono de um excelente espaço interno, recheado de tecnologia, trazia uma série de novos conceitos e linhas modernas para a época. Inicialmente ele era oferecido com a carroceria de quatro portas e motor 2.0 de 8 válvulas. No entanto, o motor de 99 cv não tinha força para movimentar os 1.250 kg do carro. Então a Fiat trabalhou rápido e logo no primeiro semestre de 1993 era inaugurada a era dos motores de 16v com injeção eletrônica.

Era o sangue novo que o carro precisava para deslanchar. O Tempra passou ter 127 cv e chegava a absurdos 202 km/h de velocidade final. Essa opção de motorização era oferecida apenas na versão mais completa, a Ouro, que ainda contava com bancos de couro, ajuste elétrico para o banco do motorista (item que nem o seu sucessor, o Marea, teve), freio a disco nas quatro rodas e retrovisor fotocrômico.

Sendo assim, o Tempra se tornara o carro mais moderno do país posando até como Safety Car no GP do Brasil de 1993 em Interlagos. Ele contaria mais tarde com uma versão ainda mais poderosa, o Tempra Turbo, que gerava inacreditáveis 165 cv e alcançava 220 km/h de velocidade máxima.

Fontes: Elhombre e CarPlace

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