Saber quais carros são mais fáceis e baratos para consertar é um dos fatores que devem ser analisados antes da compra de um veículo novo ou usado, principalmente em um cenário de inflação alta. Para auxiliar o consumidor, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) divulga o índice Car Group, que mostra a facilidade e o custo do reparo relacionado a danos na estrutura do carro. O levantamento inclui 40 modelos, pertencentes a 11 montadoras. O Cesvi busca testar veículos que estão entre os mais vendidos do país, disponibilizados pelas próprias montadoras ou à disposição do centro. O índice varia de 10 a 60. Quanto menor a pontuação, maior a facilidade de conserto e menor o custo de reparo. Enquanto classificações inferiores a 25 indicam que o carro é mais fácil e barato para consertar, índices maiores do que 35 mostram justamente o contrário: que o veículo é mais difícil e caro para reparar. Primeiro, o Cesvi testa como cada modelo reage a uma batida leve no trânsito, que representam 75% das batidas registradas nas grandes cidades, de acordo com estudos internacionais. Veículos de uma mesma categoria passam por testes de impacto de baixa velocidade (15 km/h), com colisão de 40% da dianteira esquerda e 40% da traseira direita. Depois do impacto, o carro é levado a uma oficina-modelo, onde é analisada a extensão dos danos, o tempo e custo de reparação, além dos preços das peças. O conserto do impacto dianteiro tem 60% de peso no índice, enquanto a batida traseira representa 25%. Já o custo de uma cesta com 15 peças, que costumam ser mais danificadas nesse tipo de colisão, e o valor da mão de obra correspondem a 15% do cálculo. Carros mais fáceis de reparar não ficam muito tempo na oficina e não precisam de mão de obra mais especializada, como a de um funileiro, por exemplo, diz Alessandro Rubio, especialista do Cesvi. “Consequentemente, o reparo sai mais barato, pois necessita de menor tempo e quantidade de mão de obra”. Uma característica comum entre os carros que têm maior facilidade de reparo e menor custo de conserto é a existência de uma travessa para proteger a dianteira e a traseira do carro. “Em uma colisão, essas peças absorvem o impacto e basta que sejam substituídas por uma nova, o que facilita e diminui o preço do conserto”. Confira nas fotos a seguir os modelos que receberam notas inferiores a 25 no ranking de maio, divididos por categoria. A lista completa com as classificações pode ser consultada no site do Cesvi.
1. Volkswagen up!
Índice Car Group | 11 |
Categoria | Hatch compacto |
Colocação na categoria | 1º lugar |
Modelos testados na categoria | 11 |
2. Citroën C3 hatch
Índice Car Group | 16 |
Categoria | Hatch compacto |
Colocação na categoria | 2º lugar |
Modelos testados na categoria | 11 |
3. Volkswagen Novo Fox
Índice Car Group | 17 |
Categoria | Hatch compacto |
Colocação na categoria | 3º lugar |
Modelos testados na categoria | 11 |
4. Peugeot 208
Índice Car Group | 20 |
Categoria | Hatch compacto |
Colocação na categoria | 4º lugar |
Modelos testados na categoria | 11 |
5. Toyota Etios hatch
Índice Car Group | 21 |
Categoria | Hatch compacto |
Colocação na categoria | 5º lugar |
Modelos testados na categoria | 11 |
6. Volkswagen Novo Gol
Índice Car Group | 21 |
Categoria | Hatch compacto |
Colocação na categoria | 5º lugar |
Modelos testados na categoria | 11 |
7. Toyota Etios sedã
Índice Car Group | 17 |
Categoria | Sedan compacto |
Colocação na categoria | 1º lugar |
Modelos testados na categoria | 7 |
8. Volkswagen Polo
Índice Car Group | 18 |
Categoria | compacto |
Colocação na categoria | 2º lugar |
Modelos testados na categoria | 7 |
9. Chevrolet Prisma
Índice Car Group | 22 |
Categoria | Sedan compacto |
Colocação na categoria | 3º lugar |
Modelos testados na categoria | 7 |