Você provavelmente conhece o Lamborghini Diablo, que em 1997 era um dos supercarros mais badalados do mundo e usava um motor V12 aspirado de 583 cavalos na versão GT. O carro era um monstro, mas ele era “apenas” um carro de rua. Digo isso porque, na época, muitos concorrentes criavam versões homologadas de seus supercarros para competir na categoria GT1. Não era o caso do Diablo.
A história mudou quando a Lamborghini se uniu com a empresa francesa SAT com o propósito de criar uma versão de corrida do Lamborghini Diablo. No acordo, a SAT seria responsável pelas mudanças estruturais (suspensão, acerto dinâmico e interior) e carroceria, enquanto a Lamborghini forneceria motor e se encarregaria da burocracia e demandas de homologação junto à FIA.
A carroceria foi toda trabalhada com fibra de carbono, misturando elementos aerodinâmicos tanto na dianteira quanto na traseira. O resultado é um Lamborghini Diablo com uma traseira afilada e bem mais baixa que a de sua versão original. A suspensão foi modificada e uma gaiola de proteção também foi instalada. Nascia o Diablo GT1 Stradale.
De acordo com as exigências da FIA, para que a versão GT1 fosse aprovada, o carro precisaria ter seu equivalente de produção oferecido ao público. Pelo menos 25 carros deveriam ser produzidos e colocados à venda. Com a iminente compra pela Audi, a Lamborghini não levou o projeto adiante e produziu apenas dois destes carros, um branco que chegou a ser pilotado nas pistas do Japão e um amarelo, que ficou com a SAT durante muitos anos.
Apenas dois Lamborghini Diablo GT1 Stradale foram produzidos e, ao que tudo indica, o amarelo foi vendido por muito dinheiro para algum colecionador em algum lugar do mundo. No final do ano passado, o carro chegou a ser mostrado pela loja italiana Mistral Motors, mas seu anúncio durou pouco tempo no ar. Assista ao vídeo e conheça essa preciosidade em detalhes. Ah, aumento o som para ouvir o ronco do V12 de 660 cavalos. (Fonte: AutoVídeos)
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