Um Fiat Tipo bastante especial está disponível para ser arrematado em um site de leilão italiano. E quando falamos que é um modelo especial não é à toa, pois este exemplar anunciado se trata de um modelo com o chassi número 1 milhão, produzido em 1990 e apresentado e doado no Grande Prêmio da Itália de F1 daquele ano pelo então CEO da Fiat, Cesare Romiti, ao piloto da Ferrari Nigel Mansell, que terminou a corrida em quarto lugar.
Na versão 1.8 DGT, com painel digital (uma verdadeira jóia na época e desejado por muitos), o modelo é um hatch cinco portas pintado na famosa cor British Racing Green que na época não estava disponível no catálogo. O tom de verde da carroceria é combinada a um interior revestido de couro especial e rodas de liga-leve feitas sob encomenda.
Equipado com teto solar e direção do lado direito (mão inglesa), este Fiat Tipo em particular viveu parte de sua história nas Ilhas Britânicas, primeiro na Ilha de Man, depois em Guernsey, uma das duas maiores Ilhas do Canal, tudo isso antes de retornar para a Inglaterra. Há alguns anos o hatch tem como dono um colecionador belga que decidiu colocá-lo à venda.
De acordo com a descrição do site de leilão, este Tipo 1990 vem equipado com motor 1.8 a gasolina que rende seus 112 cv de potência, vindo com câmbio manual. No site está descrito que a mecânica está em bom estado, ou “mecanicamente sólido”. Porém, por se tratar de um carro de 32 anos, pode exigir trabalhos de manutenção e reparo no futuro.
Com 50.945 milhas registradas no hodômetro, o que é equivalente a 81.988 km rodados em muitas estradas, o hatch sempre foi revisado na rede autorizada de concessionárias da Fiat e com os mais altos padrões de cuidado possíveis. O proprietário atual também acrescentou o livro de manutenção completo do carro na oferta, incluindo uma última visita na oficina há alguns meses para um serviço de manutenção de rotina.
Alguns especialistas do mercado italiano precificaram o carro entre 8.000 e 10.000 euros (o que numa conversão direta dá entre R$ 42.063 e R$ 52.579), um valor aparentemente baixo, mas que talvez seja justificado pelo volante de mão inglesa e pelo histórico do carro que passou bastante tempo nas úmidas Ilhas Britânicas, muitas vezes a causa de problemas de ferrugem nos carros.
Fontes: Gianmarco Gori / Diego Dias / Motor1
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