Feio é pouco: Conheça os 7 carros mais esquisitos de todos os tempos

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Desenhar um carro esteticamente agradável não é uma tarefa tão simples quanto se possa imaginar. Envolve anos de rabiscos e inúmeros modelos criados por designers, muitos dos quais são descartados até se alcançar um resultado satisfatório.

Reliant Robin
Reliant Robin

No entanto, nem sempre as marcas acertam em cheio. Ao longo dos anos, várias derrapadas foram cometidas pela indústria automobilística, resultando em modelos tão “surreais” que tiveram vida curta no mercado ou nem mesmo chegaram a ser produzidos em série. Alguns deles até passaram por uma reformulação para tentar corrigir o equívoco cometido pela montadora.

Aqui estão sete “pérolas” que frequentemente figuram em qualquer lista de carros mais esquisitos da história:

Mitsuoka Orochi

Foto reprodução

O superesportivo da montadora japonesa Mitsuoka pecava pelo excesso de detalhes em seu design. Com vincos e curvas por todos os lados, além de uma frente peculiar e esquisita, o carro tinha uma aparência única. Seu nome era inspirado em um dragão chinês de oito cabeças, e o visual foi baseado em uma cobra. Apresentado como um conceito no Salão de Tóquio de 2001, o carro teve uma produção limitada de apenas 100 unidades por ano, até 2010.

Reliant Robin

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Imaginar fazer uma curva com um carro de três rodas como esse é algo impressionante! Surpreendentemente, esse risco não intimidou os milhares de fãs que o modelo inglês da Reliant conquistou na primeira metade da década de 1970. O baixo custo e o peso extremamente leve de apenas 450 quilos eram os principais atrativos desse veículo. A produção do carro de três rodas só foi encerrada no início dos anos 2000, após uma longa trajetória.

Citroën Ami 6

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A Citroën é conhecida por sua ousadia no design de seus projetos, mas neste caso, a marca francesa acabou exagerando. Lançado em 1961, o modelo Citroën Ami 6 teve um relativo sucesso com o público feminino. O designer responsável por esse projeto foi o mesmo do popular 2CV e do luxuoso DS. O carro contava com um motor de dois cilindros, com potência de 35 cv.

Fiat Multipla

A minivan multiuso da italiana Fiat tinha alguns problemas estéticos evidentes, mas contava com um projeto de cabine bastante inteligente. Sua carroceria monovolume era curta, porém larga, o que resultava em uma proporção estranha. Além disso, os faróis eram pequenos e muito abertos, localizados em uma dianteira desenhada de forma peculiar, com uma aparência de golfinho que era considerada deselegante. Esses elementos combinados tornavam o carro bastante excêntrico em termos de design.

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Apesar da aparência excêntrica, o Fiat Multipla era um bom carro. Sua cabine espaçosa acomodava confortavelmente seis pessoas em três bancos dianteiros, e contava com um porta-malas generoso e vários compartimentos independentes para pequenos objetos. Além disso, o preço competitivo e a mecânica confiável renderam ao Multipla o título de “Carro de Família do Ano” na Inglaterra por quatro anos consecutivos, apesar de também ter recebido o título de “Carro mais feio do Mundo” em uma ocasião.

Fiat Multipla
Fiat Multipla

Em 2004, o Multipla passou por uma mudança radical em seu visual, com o objetivo de atrair mais compradores. O programa automobilístico da BBC, Top Gear, conhecido por suas abordagens irreverentes, chegou a modificar o Multipla e o rebatizou de “Rover James”, em homenagem à marca britânica Rover e seus carros voltados para “gente velha”. Essa transformação rendeu uma das melhores reportagens do programa em 2013, mostrando a criatividade e o humor presentes na abordagem do Multipla pela equipe do Top Gear.

Nissan Datsun F-10

O cupê da Nissan, o primeiro carro de tração dianteira da marca a ser vendido nos EUA, ainda possui um pequeno mercado de entusiastas até hoje, que se reúnem em clubes para celebrar o veículo. No entanto, o visual “quadradão” do carro foi mal recebido pela maioria dos consumidores na época do seu lançamento. Apesar disso, o modelo conquistou uma base fiel de fãs nos EUA, que valorizam sua história e características únicas.

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Os projetistas da Nissan, aparentemente, enfrentaram desafios de design com o Datsun F-10, tomando algumas decisões questionáveis. Embora os carros médios da década de 1970 muitas vezes tivessem um estilo “caixote”, o F-10 conseguiu torná-lo ainda pior, com uma frente desagradável e detalhes traseiros desproporcionais, incluindo as luzes em formato hexagonal. O que é curioso é que o F-10 é parente próximo do Datsun 550, um clássico do design reverenciado até hoje. Essa diferença de estilo entre os dois modelos pode ser considerada estranha e decepcionante para os fãs de design automotivo.

Sbarro Autobau

O veículo em questão, com um nome considerado feio, fez sua estreia no Salão de Genebra em 2010. Foi uma homenagem (bizarra) ao piloto suíço Fredy Lienhard e foi projetado pelo designer Franco Sbarro, proprietário de uma empresa de carros esportivos suíça. O carro é achatado, amarelão, com uma ampla janela frontal-superior em formato de concha e barras que cortam as janelas laterais ao meio. Além disso, apresenta saliências nos para-choques que se assemelham a “garras”. É difícil encontrar algo que não seja intragável nesse veículo, considerando seu design peculiar e questionável.

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De fato, é reconfortante saber que esse veículo foi apenas um conceito e não chegou a ser produzido em série.

Aurora 1957

A aparência desse carro é tão pouco atraente que nem sequer chegou a ser produzido em massa. Seu protótipo foi construído pelo padre Alfred Juliano, da cidade de Nova York, nos Estados Unidos. Na década de 1950, apesar de anos de investimento para criar um carro com design futurista e alto nível de segurança, a Aurora Motor Company desistiu de sua produção em série.

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Devido às inúmeras falhas de concepção e aos altos custos de produção, a empresa faliu. O único veículo montado passou por vários proprietários, mas seu design pouco atraente levou ao abandono em uma fábrica de peças até 1993, quando foi cuidadosamente restaurado por um novo entusiasta e, finalmente, transferido para o Beaulieu Motor Museum, onde permanece até os dias atuais.

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