No mercado brasileiro, a lista de carros “micos” é grande. Há uma série de modelos que inclusive são referência em uma série de aspectos, mas mesmo assim não conseguiram emplacar conforme o desejado. Pensando nisso, selecionamos os 10 carros considerados mico pelos brasileiros, mas que são um tanto quanto desejados pelos consumidores mundo afora devido a muitos fatores. Confira:
Chevrolet Sonic
O primeiro desta lista é o Chevrolet Sonic. Ele chegou ao mercado nacional no ano de 2012, mas abandonou as concessionárias 2014. O motivo? O hatch compacto (e também o sedã) tinha preço salgado na época em relação a seus concorrentes e além disso sofria com o limite das cotas de importação do México.
O Sonic se destacava pela boa dirigibilidade e também pelo conjunto mecânico. Ele oferece um motor 1.6 litro 16V flex com comando variável na admissão e escape, capaz de desenvolver até 120 cavalos de potência, atrelado a uma transmissão manual de cinco marchas ou automática de seis velocidades.
Há também bons equipamentos, como ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade, Isofix e sistema de som com Bluetooth. A LTZ trazia ainda controle de cruzeiro, acabamento em couro, sistema multimídia MyLink com tela sensível ao toque e sensor de estacionamento traseiro. O preço médio inicial do hatch é de R$ 32 mil para unidades ano 2012.
Citroën C4 Lounge
O Citroën C4 Lounge é um dos poucos carros considerados “micos” nesta lista que ainda estão a venda no mercado brasileiro. O sedã médio emplacou somente 3,3 mil unidades em 2017, se posicionando em 10º lugar na categoria de sedãs médios. Entretanto, ele é um carro recheado de qualidades, sobretudo nas versões com motor THP.
Entre os destaques, o Citroën C4 Lounge dispõe do acabamento interno com bons materiais e lista de equipamentos para lá de recheada (com direito a recursos como seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, teto solar elétrico, faróis bi xênon direcionais, painel personalizável em couro, chave presencial, partida por botão, entre outros).
Se sobressai, porém, o motor 1.6 THP (turbo), que consegue entregar até 173 cavalos de potência, combinado a uma transmissão automática de seis velocidades. Ele consegue acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 9 segundos. Há ainda versões com um 2.0 litros aspirado de até 151 cv. Ele tem preço médio inicial de R$ 45 mil para unidades ano 2014.
Fiat Bravo
É fato que Fiat e hatch ou sedã médio não costumam dar certo na mesma frase. A última prova disso é o Fiat Bravo, que embora tenha durado entre 2010 e 2016 no Brasil, nunca vendeu muito bem por aqui. Além da pouca tradição da marca italiana no segmento, o modelo pecava por não dispor de câmbio automático nem como opcional – no lugar, havia um Dualogic automatizado de cinco marchas, antiquado para a categoria.
Se você busca por um hatch médio automático, o Fiat Bravo pode não ser uma boa opção. Entretanto, as versões manuais do automóvel somam diversas qualidades, como o acabamento interno com bons materiais, porta-malas amplo de até 400 litros e uma série de equipamentos (como teto solar panorâmico, faróis xênon direcionais, teto solar panorâmico, sistema de navegação com navegador GPS, retrovisores rebatíveis eletricamente, entre outros).
O motor é um 1.8 flex de até 132 cv, com câmbio manual ou Dualogic, ambos de cinco marchas. Porém, há também a versão topo T-Jet, que oferece um 1.4 turbo de até 152 cv e transmissão manual de seis velocidades, que consegue leva-lo aos 100 km/h em 8,7 segundos. O Bravo ano 2011 pode ser encontrado no mercado de usados por a partir de R$ 30 mil.
Fiat Freemont
Outro modelo da Fiat que aparece por aqui é o Fiat Freemont, oferecido por aqui entre os anos de 2011 e 2016. Ele nada mais é que uma versão Fiat do Dodge Journey, mas com alguns recursos a menos e uma motorização menor. E foi justamente este último detalhe que fez com que o Freemont não vendesse tão bem assim no mercado nacional.
Ele oferece um 2.4 16V de 172 cv, com câmbio automático de quatro marchas (até 2013) ou de seis velocidades. É um tanto quanto insuficiente para empurrar os 1.755 kg (seco) do Freemont, prejudicando também o consumo de combustível. Ele vai de 0 a 100 km/h em 12,3 segundos.
O carro se sobressai, porém, pelo porte avantajado, acabamento interno mais refinado que os outros carros na mesma faixa de preço, espaço para até sete pessoas e equipamentos como seis airbags, controles de estabilidade e tração, chave presencial, sistema multimídia com tela de 8,4 polegadas e navegador GPS, ar-condicionado de três zonas, entre outros. Ele tem unidades ano 2012 por a partir de R$ 52 mil.
Hyundai Elantra
Provavelmente por conta da ganância da Hyundai-CAOA em cobrar preços elevados demais por seus carros, o Elantra também não conseguiu vender muito bem por aqui. O início da vida da penúltima geração do carro até que começou relativamente bem, mas viu suas vendas caírem drasticamente com o passar dos anos.
O Hyundai Elantra é inconfundível quando se trata de visual – embora as linhas estejam um tanto quanto cansadas atualmente. Há também um bom motor 2.0 litros flex de até 178 cv com câmbio automático de seis marchas (há também um 1.8 flex de 148 cv) e recursos como sistema multimídia com navegador GPS, ar-condicionado digital de duas zonas, chave presencial, piloto automático, retrovisores externos com desembaçador, seis airbags, controles de estabilidade e tração, sensores de luz, chuva e estacionamento, câmera de ré, entre outros.
É possível encontrar os exemplares de ano 2012 por menos de R$ 50 mil.
Hyundai i30 CW
A Hyundai segue marcando presença por aqui com o i30 CW, versão perua da antiga geração do modelo que foi comercializada por aqui por pouco mais de um ano. O modelo trazia as mesmas qualidades do hatch, como o visual arrojado para a época, boa dose de equipamentos de série e motor adequado, além de um porta-malas maior em 75 litros, chegando a 415 litros.
A Hyundai i30 CW era oferecida em versão única, com rodas aro 17, direção hidráulica, ar-condicionado, computador de bordo, trio elétrico, piloto automático, sistema de som com entrada USB, entre outros. Havia pacotes adicionais que adicionavam teto solar elétrico, ar digital, acabamento em couro, controle de estabilidade, airbags laterais e de cortina, sensor de estacionamento, entre outros.
O motor é um 2.0 litros de 145 cv, com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades. Unidades de ano 2011 da perua podem ser encontradas por algo em torno de R$ 32 mil.
Peugeot 308 e 408
A Peugeot marca presença por aqui com a dupla 308 e 408. Tanto o hatch como o sedã de porte médio seguem sendo oferecidos por aqui e trazem praticamente as mesmas qualidades do “primo” C4 Lounge. Porém, também não conseguem vender bem, também provavelmente pela concorrência atual mais acirrada e a baixa aceitação da Peugeot no pós-venda, por exemplo.
Há exemplares do Peugeot 308 com três tipos de motorização diferentes. A primeira traz um 1.6 litro flex de até 122 cv, com transmissão manual, enquanto a segunda oferece um 2.0 litros flex de até 151, com câmbio manual ou automático, e a terceira dispõe do 1.6 litro THP flex de até 173 cv (ou a gasolina com 165 cv) e somente transmissão automática. Já o Peugeot 408 conta apenas com o 2.0 e o 1.6 THP.
Entre os equipamentos de série, os dois podem dispor de teto solar elétrico (ou teto panorâmico no hatch), seis airbags, controle de estabilidade, bancos em couro, ar-condicionado digital de duas zonas, Isofix, câmera de ré, luzes diurnas de LED, sensor de estacionamento, retrovisores com rebatimento elétrico, entre outros. O Peugeot 308 2013 parte de R$ 33 mil entre os usados, enquanto o Peugeot 408 2011 parte de cerca de R$ 29 mil.
Peugeot 508
Se você não é muito ligado ao mundo automotivo, provavelmente nem deve saber da existência do Peugeot 508 no território nacional. O modelo foi uma investida da marca francesa no segmento de sedãs médios/grandes, para brigar com VW Passat e Hyundai Azera, por exemplo. Porém, ele durou só dois anos e vendeu muito pouco. Exemplares de ano 2012 do carro partem de cerca de R$ 60 mil.
Ele é um dos sedãs mais belos disponíveis no mercado de usados e oferece ainda acabamento interno refinado. A lista de equipamentos também é recheada, com head-up display colorido, Park Assist, chave presencial, faróis xênon adaptativos, bancos elétricos, ar-condicionado de quatro zonas, teto solar, freio de estacionamento elétrico, entre outros. O motor é o 1.6 THP a gasolina de 165 cv, com câmbio automático de seis marchas.
Renault Fluence
Ainda falando de franceses, há o Renault Fluence, que saiu de linha recentemente no mercado nacional. Ele começou a ser vendido por aqui em 2010 e também se destacava pela ampla oferta de equipamentos de série. Porém, nunca conseguiu ser uma supremacia de vendas devido à concorrência pesada entre os sedãs médios.
A versão equipada do Fluence traz recursos como ar-condicionado digital de duas zonas, “chave-cartão”, sensores de luz e chuva, direção elétrica, trio elétrico, faróis de xênon, bancos em couro cinza, retrovisores com rebatimento elétrico, sensor e câmera de ré, teto solar elétrico, seis airbags, entre outros. O motor é um 2.0 litros flex de 143 cv, com câmbio manual de seis marchas ou automático do tipo CVT.
Por a partir de R$ 33 mil é possível levar um exemplar 2011 do Fluence para a casa.
Renault Megane Grand Tour
Finalizando, a Renault surge com a extinta perua Megane Grand Tour, que convence pela boa qualidade do projeto, com direito a acabamento interno bem construído, bom espaço interno, motorização potente para a época e boa lista de equipamentos.
Há exemplares do carro com motor 1.6 litro flex de até 115 cv e também 2.0 litros flex de 138 cv, sendo esta última com opção de transmissão automática. Entre os itens, há freio a disco nas quatro rodas, computador de bordo, ar-condicionado digital, sensores de luz e chuva, retrovisores com rebatimento elétrico, chave-cartão, entre outros. O preço inicial do modelo de ano 2007 é de R$ 22 mil. (Fonte: jmpowercar)