A montadora alemã Volkswagen elevou o patamar da Amarok para oferecer mais espaço, capacidade e requinte em sua nova geração. Não existem dúvidas de que a nova pickup chega definitivamente para impactar.
No Brasil, a pickup perdeu espaço nos últimos anos, mas caso a Volkswagen resolva trazer a nova versão para o nosso mercado, ela tem tudo para recuperar o território perdido. Já na Europa, a Amarok é a segunda picape mais popular, ficando atrás apenas da Ford Ranger.
A tática “se não pode com ele, junte-se a ele” é conhecida no mundo dos negócios. A Amarok e a Ford Ranger fizeram um acordo para compartilhar a mesma plataforma, o que provavelmente permitirá à Amarok aproveitar ainda mais sua popularidade no mercado de picapes.
Nessa nova geração, a Amarok aumentou sua profundidade de imersão de 50 para 80 cm, com ângulos de entrada e saída de 29 e 21 graus, respectivamente. A capacidade de carga varia de 1.000 kg a 1.160 kg e a capacidade de reboque é de 3.500 kg. O porta-malas no teto também suporta um peso significativo de 350 kg, é inegável que ela mudou para melhor.
Apesar de compartilharem a mesma plataforma, a Volkswagen criou uma carroceria exclusiva para a Amarok, com a maioria das chapas externas diferentes da Ranger. Embora ao abrir a porta a Amarok emita o alerta sonoro característico dos Ford, os engenheiros alemães conseguiram torná-la mais interessante em alguns aspectos considerados primordiais.
A nova pickup VW Amarok está disponível para venda na Europa desde o final do ano passado. Os designers da Volkswagen garantiram um design característico da marca, com linhas retas e horizontais na frente do veículo. Na versão Panamericana, topo de linha, os faróis são os IQ.Light, utilizando a mesma tecnologia de LED matriciais presentes no Taos.
Enquanto a nova geração da Ford Ranger optou por um painel vertical em vez de um semelhante aos de carros de passeio, a Amarok evoluiu em termos de acabamento de alta qualidade, algo que não se via em um Volkswagen há muito tempo.
O para-choque da Amarok ganhou volumes nas extremidades que parecem estender-se para as laterais, as quais são mais volumosas e possuem “músculos” mais definidos. Não há nenhuma dúvida de que a pickup ficou excepcional.
Na parte traseira, a Amarok possui uma aparência conceitual devido à solução das lanternas, que se diferenciam das convencionais. Elas formam a letra “C”, cercando uma área vazia que segue a cor da carroceria. No entanto, nas versões mais acessíveis as lanternas possuem um aspecto mais tradicional. A caçamba pode suportar até 1.160 kg e a tampa exibe o nome da picape em destaque.
A Amarok, assim como a Ranger, ainda não possui opções híbridas, mas isso provavelmente mudará nos próximos anos. Atualmente, ela oferece quatro motores diesel e um a gasolina, destacando-se os motores V6 3.0 turbodiesel de 241 ou 250 cv e o 2.3 turbo a gasolina de 302 cv (origem Ford).
Desenvolvida em parceria com a Ford, a nova Amarok é feita na fábrica de Silverton, na África do Sul, que também abastecerá o mercado europeu e parte do mercado global. A nova Ford Ranger produzida na Argentina chegará ao Brasil em 2023, enquanto a segunda geração da VW Amarok ainda está longe. No entanto, a possibilidade de sua chegada via importação da África do Sul em 2024 é cada vez mais cogitada.
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